Folião que se preze, como sempre, inventa modinhas para tornar o carnaval mais criativo, alegre e bem original. Em Belo Horizonte, onde a folia desconhece limites, tem novidades na maquiagem das meninas, nas bebidas dos amigos, nos adereços da cabeça e na forma de economizar de todo mundo. Momo agradece pela gentileza e promete reinar até a madrugada desta terça-feira – depois, só Deus dá jeito!
Na tarde dessa segunda-feira, o bloco Vai Tomar no Cooler, de nome sugestivo e sonoro, fez sua concentração na esquina das avenidas Getúlio Vargas e Afonso Pena, no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul da capital. Nem é preciso dizer que cada grupinho de folião carregava sua bolsa térmica com cervejas e refrigerantes gelados ou puxava sua “mala” com rodinhas para facilitar o expediente. “A gente tem a bebida pertinho e fica mais barato”, disse a relações públicas Isabela Blanco, de 21 anos, fantasiada de Mulher Maravilha.
Ainda no quesito bebida, está fazendo o maior sucesso a mistura inusitada de catuaba com açaí, batizada de catuçaí. Quem já provou garante que a mistura é ótima para dar energia, em todos os sentidos. “Um verdadeiro foguetinho”, apregoa um rapaz. Os ambulantes também proclamam as qualidades refrescantes do chup-chup alcoólico, oferecido nos melhores “isopores” do ramo. O vendedor Fábio Miranda exalta as qualidades do seu sacolé feito com vodca, leite condensado, creme de leite e frutas. Tem de maracujá ou misturado com coco, de manga e amarula. “O bom é não precisar ir tanto ao banheiro, como acontece com a cerveja”, afirmou.
O casal Milena Duarte e Claudionor Gomes provou o catuçaí pela primeira vez num bloco da Avenida Brasil e aprovou. “Eu adoro açaí e ela gosta de tudo com catuaba”, brinca Claudionor. “Eu conheci o catuçaí no Facebook. Pesquisei e vi que tem todo tipo de bebida combinando açaí. Misturam até com Danoninho”, observa Milena.
CHARME Folião e foliã não podem perder o charme, nem sob o sol quente. Fantasiada de Branca de Neve, a estudante de biologia Sarah Antunes, de 22, moradora do Bairro Buritis, na Região Oeste, caprichou nos cílios postiços longos, outra modinha entre as mulheres. “Quase todo mundo está usando”, disse Sarah, que trazia o seu cooler, para brindar com os amigos, e procurou ser ecologicamente correta. Preso à alça da bolsa, ela trazia um saquinho de pano verde para jogar o lixo. Sarah disse que o grande hit desde carnaval é Metralhadora (Trá-trá-trá-trá), da banda baiana Vingadora. “Mas está tocando de tudo, de reggae a marchinha”, afirmou. Realmente, na esquina era possível ouvir ainda timbalada, eletrônica, samba-enredo carioca dos anos 1970 e até Ô abre alas, que eu quero passar...
As maquiagens adesivas de strass e de pedrinhas coloridas também fazem a cabeça das foliãs. A estudante de engenharia civil Ana Cláudia Barbosa, de 26, esmerou na produção em volta dos olhos, num belo efeito. “Trouxe esses colares do carnaval de Nova Orleans, o Mardi Gras”, mostrou orgulhosa o presente que ganhou na cidade norte-americana. A amiga Júlia Brandão, de 24, engenheira de produção também brilhou, inspirando-se em motivos indianos. Perto dali, três cabeças coroadas chamavam a atenção pela simpatia. As amigas Isabela Oliveira, de 19, estudante de medicina, Sabrina Candini, de 20, de arquitetura, e Gabriela Oliveira, de 19, de engenharia química. As três elogiaram o carnaval de BH, mas fizeram uma ressalva, com bom humor: “Está faltando príncipe”.
As amigas Aline Mariane de Almeida e Estela Pereira, ontem, traziam na cabeça o acessório feminino mais popular do carnaval: a tiara florida. De acordo com Aline, é um modo discreto de se enfeitar para o carnaval. Estela já achava o adereço bonito e aproveitou o carnaval para usar. De acordo com Eliana Batista, que vendia diversos acessórios perto de um bloco, junto com os colares havaianos, as tiaras e guirlandas foram os adereços mais vendidos até agora. “São baratas, R$ 5, e servem para quem não teve tempo de comprar uma fantasia entrar no clima”, explica.
Segundo o organizador do Vai tomar no cooler, Frank Martins, este é o segundo ano do bloco surgido como resposta ao preço abusivo das cervejas e outras bebidas nos bares durante a folia. A turma ganhou mais divulgação com a tentativa recente, depois revogada, da prefeitura, de proibir os isopores com as bebidas nas ruas. Para mostrar apoio, três gaúchos torcedores do Internacional levantaram os recipientes com as cores e escudo do time. Depois, o bloco seguiu pela Avenida Getúlio Vargas.
Na tarde dessa segunda-feira, o bloco Vai Tomar no Cooler, de nome sugestivo e sonoro, fez sua concentração na esquina das avenidas Getúlio Vargas e Afonso Pena, no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul da capital. Nem é preciso dizer que cada grupinho de folião carregava sua bolsa térmica com cervejas e refrigerantes gelados ou puxava sua “mala” com rodinhas para facilitar o expediente. “A gente tem a bebida pertinho e fica mais barato”, disse a relações públicas Isabela Blanco, de 21 anos, fantasiada de Mulher Maravilha.
Ainda no quesito bebida, está fazendo o maior sucesso a mistura inusitada de catuaba com açaí, batizada de catuçaí. Quem já provou garante que a mistura é ótima para dar energia, em todos os sentidos. “Um verdadeiro foguetinho”, apregoa um rapaz. Os ambulantes também proclamam as qualidades refrescantes do chup-chup alcoólico, oferecido nos melhores “isopores” do ramo. O vendedor Fábio Miranda exalta as qualidades do seu sacolé feito com vodca, leite condensado, creme de leite e frutas. Tem de maracujá ou misturado com coco, de manga e amarula. “O bom é não precisar ir tanto ao banheiro, como acontece com a cerveja”, afirmou.
O casal Milena Duarte e Claudionor Gomes provou o catuçaí pela primeira vez num bloco da Avenida Brasil e aprovou. “Eu adoro açaí e ela gosta de tudo com catuaba”, brinca Claudionor. “Eu conheci o catuçaí no Facebook. Pesquisei e vi que tem todo tipo de bebida combinando açaí. Misturam até com Danoninho”, observa Milena.
CHARME Folião e foliã não podem perder o charme, nem sob o sol quente. Fantasiada de Branca de Neve, a estudante de biologia Sarah Antunes, de 22, moradora do Bairro Buritis, na Região Oeste, caprichou nos cílios postiços longos, outra modinha entre as mulheres. “Quase todo mundo está usando”, disse Sarah, que trazia o seu cooler, para brindar com os amigos, e procurou ser ecologicamente correta. Preso à alça da bolsa, ela trazia um saquinho de pano verde para jogar o lixo. Sarah disse que o grande hit desde carnaval é Metralhadora (Trá-trá-trá-trá), da banda baiana Vingadora. “Mas está tocando de tudo, de reggae a marchinha”, afirmou. Realmente, na esquina era possível ouvir ainda timbalada, eletrônica, samba-enredo carioca dos anos 1970 e até Ô abre alas, que eu quero passar...
As maquiagens adesivas de strass e de pedrinhas coloridas também fazem a cabeça das foliãs. A estudante de engenharia civil Ana Cláudia Barbosa, de 26, esmerou na produção em volta dos olhos, num belo efeito. “Trouxe esses colares do carnaval de Nova Orleans, o Mardi Gras”, mostrou orgulhosa o presente que ganhou na cidade norte-americana. A amiga Júlia Brandão, de 24, engenheira de produção também brilhou, inspirando-se em motivos indianos. Perto dali, três cabeças coroadas chamavam a atenção pela simpatia. As amigas Isabela Oliveira, de 19, estudante de medicina, Sabrina Candini, de 20, de arquitetura, e Gabriela Oliveira, de 19, de engenharia química. As três elogiaram o carnaval de BH, mas fizeram uma ressalva, com bom humor: “Está faltando príncipe”.
As amigas Aline Mariane de Almeida e Estela Pereira, ontem, traziam na cabeça o acessório feminino mais popular do carnaval: a tiara florida. De acordo com Aline, é um modo discreto de se enfeitar para o carnaval. Estela já achava o adereço bonito e aproveitou o carnaval para usar. De acordo com Eliana Batista, que vendia diversos acessórios perto de um bloco, junto com os colares havaianos, as tiaras e guirlandas foram os adereços mais vendidos até agora. “São baratas, R$ 5, e servem para quem não teve tempo de comprar uma fantasia entrar no clima”, explica.
Segundo o organizador do Vai tomar no cooler, Frank Martins, este é o segundo ano do bloco surgido como resposta ao preço abusivo das cervejas e outras bebidas nos bares durante a folia. A turma ganhou mais divulgação com a tentativa recente, depois revogada, da prefeitura, de proibir os isopores com as bebidas nas ruas. Para mostrar apoio, três gaúchos torcedores do Internacional levantaram os recipientes com as cores e escudo do time. Depois, o bloco seguiu pela Avenida Getúlio Vargas.