“Fica o exemplo que infelizmente a vida está violenta”. Essas foram as palavras de Sheila Alves Matos, de 43 anos, após enterrar o filho, Yuri Eustáquio Alves Domingos, de 21, espancado até a morte durante o carnaval na madrugada de quarta-feira na Rua Carijós, Centro de Belo Horizonte. O corpo foi sepultado por volta das 17h30 no Cemitério da Saudade, na Região Leste. A família ainda busca respostas sobre o que aconteceu na confusão que vitimou o jovem. Uma pessoa está presa pelo crime, mas a polícia ainda procura outros envolvidos.
O crime aconteceu às 4h14, em frente ao número 275. Yuri foi linchado por cinco homens que pularam sobre o seu corpo diversas vezes, até causar traumatismo craniano e matá-lo. A vítima implorou para não ser morta, segundo relatos de testemunhas à PM. O instrutor de artes marciais Francisco Ricardo Sabino Neto, de 30, foi preso quando tentava escapar. Outros quatro agressores conseguiram fugir em direção à Praça da Estação, onde havia uma grande concentração de foliões. Câmeras do Olho Vivo flagraram a ação. As imagens estão sendo analisadas pela Polícia Civil para tentar identificar outros envolvidos no crime.
Testemunhas contaram a PM que os agressores acusavam o jovem de roubo. A versão é contestada pelos familiares. “Ele tinha acabado de sair do trabalho, em uma boate na Savassi. Recebeu R$ 80 pelo serviço. Como iria roubar se estava com dinheiro? Meu filho não é vagabundo”, disse Sheila Alves.
Os familiares ainda não sabem como o crime aconteceu. Morador do Bairro Pirajá, na Região Nordeste, Yuri se encontrou com amigos de infância na madrugada de quarta-feira após o trabalho. “Ele não queria ir, mas acabou convencido pelos outros meninos. Os amigos contam que o Yuri quis ficar no Centro e eles o deixaram. Em seguida, foram embora. Então, não sabemos direito o que aconteceu”, comentou a mãe do jovem.
Outro questionamento feito pelos familiares é sobre os documentos e o dinheiro que estavam com Yuri no momento em que foi agredido. “Levaram a carteira e os documentos dele. Então, quem foi roubado foi meu irmão. Não foi ele que cometeu o crime”, disse Ariane Tamires, de 20 anos.
A família busca por Justiça. “O instrutor que deu a rasteira no meu filho tinha que dar o exemplo. Mas, a cruz dele é mais pesada que a minha, ele ainda vai ter o que merece. Deus ainda vai tocar no coração dele. Tenho dó das mães dos envolvidos, pois elas agoram sabem que eles são assassinos”, desabafou.
Yuri estudou até a oitava série e trabalhava de bicos como garçom e servente de pedreiro. A sua paixão, segundo os familiares, eram os três filhos, duas meninas de 3 e de 5 anos, e um menino de 1 ano e 6 meses. “Tudo que ele fazia era para dar aos meninos. Ele era muito apegados a eles. Ele estava com o desejo de voltar a estudar e arrumar um emprego fixo”, comentou Sheila.
O crime aconteceu às 4h14, em frente ao número 275. Yuri foi linchado por cinco homens que pularam sobre o seu corpo diversas vezes, até causar traumatismo craniano e matá-lo. A vítima implorou para não ser morta, segundo relatos de testemunhas à PM. O instrutor de artes marciais Francisco Ricardo Sabino Neto, de 30, foi preso quando tentava escapar. Outros quatro agressores conseguiram fugir em direção à Praça da Estação, onde havia uma grande concentração de foliões. Câmeras do Olho Vivo flagraram a ação. As imagens estão sendo analisadas pela Polícia Civil para tentar identificar outros envolvidos no crime.
Testemunhas contaram a PM que os agressores acusavam o jovem de roubo. A versão é contestada pelos familiares. “Ele tinha acabado de sair do trabalho, em uma boate na Savassi. Recebeu R$ 80 pelo serviço. Como iria roubar se estava com dinheiro? Meu filho não é vagabundo”, disse Sheila Alves.
Os familiares ainda não sabem como o crime aconteceu. Morador do Bairro Pirajá, na Região Nordeste, Yuri se encontrou com amigos de infância na madrugada de quarta-feira após o trabalho. “Ele não queria ir, mas acabou convencido pelos outros meninos. Os amigos contam que o Yuri quis ficar no Centro e eles o deixaram. Em seguida, foram embora. Então, não sabemos direito o que aconteceu”, comentou a mãe do jovem.
Outro questionamento feito pelos familiares é sobre os documentos e o dinheiro que estavam com Yuri no momento em que foi agredido. “Levaram a carteira e os documentos dele. Então, quem foi roubado foi meu irmão. Não foi ele que cometeu o crime”, disse Ariane Tamires, de 20 anos.
A família busca por Justiça. “O instrutor que deu a rasteira no meu filho tinha que dar o exemplo. Mas, a cruz dele é mais pesada que a minha, ele ainda vai ter o que merece. Deus ainda vai tocar no coração dele. Tenho dó das mães dos envolvidos, pois elas agoram sabem que eles são assassinos”, desabafou.
Yuri estudou até a oitava série e trabalhava de bicos como garçom e servente de pedreiro. A sua paixão, segundo os familiares, eram os três filhos, duas meninas de 3 e de 5 anos, e um menino de 1 ano e 6 meses. “Tudo que ele fazia era para dar aos meninos. Ele era muito apegados a eles. Ele estava com o desejo de voltar a estudar e arrumar um emprego fixo”, comentou Sheila.