A operação que terminou com a prisão do médico aconteceu em dezembro do ano passado. Segundo a Polícia Federal (PF), em 2012, quando ainda era estudante de medicina, o preso se associou a um australiano e uma filipina que produziram um vídeo no qual uma criança de 18 meses é torturada e violentada sexualmente, considerado um dos registros mais degradantes de pornografia infantil em todo o mundo.
Além desse vídeo, foram produzidos muitos outros registros, com diversas vítimas, todas crianças filipinas. Uma delas foi morta e enterrada sob a cozinha da casa onde os abusos ocorriam. O médico brasileiro financiava os autores, recebendo os vídeos e fotos em contrapartida.
O australiano foi preso em fevereiro de 2015 pela polícia filipina, com apoio das polícias Federal Australiana e Nacional da Holanda. Depois disso, foi descoberta a relação com outras pessoas. Na casa do médico, em Uberaba, foi encontrado um computador com 37 mil arquivos contendo imagens de pedofilia e 700 vídeos apresentando crianças e adolescentes em cenas de pornografia ou sexo explícito. Em depoimento, segundo a PF, o profissional de saúde confessou os crimes. Ele segue preso em uma penitenciária da cidade. .