Um médico preso em Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro, por compartilhar e financiar a produção de material de pornografia infantil, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF). H.C.O, de 30 anos, foi enquadrado nos crimes de produção, distribuição de material pornográfico envolvendo criança e por financiar e integrar pessoalmente organização criminosa transnacional. Se for condenado, ele poderá pegar de 11 a 26 anos de prisão.
Além desse vídeo, foram produzidos muitos outros registros, com diversas vítimas, todas crianças filipinas. Uma delas foi morta e enterrada sob a cozinha da casa onde os abusos ocorriam. O médico brasileiro financiava os autores, recebendo os vídeos e fotos em contrapartida. Ele também os ensinou a conseguir remédios para dopar as vítimas antes dos abusos. As imagens e vídeos eram compartilhadas na deep web.
O australiano foi preso em fevereiro de 2015 pela polícia filipina, com apoio das polícias Federal Australiana e Nacional da Holanda. Depois disso, foi descoberta a relação com outras pessoas. Na casa do médico, em Uberaba, foi encontrado um computador com 37 mil arquivos contendo imagens de pedofilia e 700 vídeos apresentando crianças e adolescentes em cenas de pornografia ou sexo explícito. Em depoimento, segundo a PF, o profissional de saúde confessou os crimes. Ele segue preso em uma penitenciária da cidade.