A dengue não para de avançar em Belo Horizonte. O número de casos confirmados pela doença subiu para 2.383, média de 55,4 casos por dia neste ano. Em apenas sete dias, 633 pacientes foram constatados com a enfermidade. A Região Noroeste é a que apresenta o maior número de casos. A capital mineira, que decretou situação de emergência no final do ano passado por causa da proliferação dos focos do mosquito Aedes aegypti, já tem duas mortes em 2016 devido a dengue.
Belo Horizonte já tem duas mortes por dengue. O primeiro caso é de uma mulher, de 47 anos, moradora da Região Noroeste da capital, que morreu no dia 13 de janeiro, em um hospital particular. Ela era mãe de um casal de gêmeos e vivia na Vila Buraco de Peru, Carlos Prates. O segundo, foi um homem, de 31 anos, morador da Região Oeste, que morreu em 25 de janeiro, em hospital público.
Mutirão
As ações para combater o mosquito Aedes aegypti, que transmite além da dengue o zika e a chikungunya, foram intensificadas neste ano pela Prefeitura de Belo Horizonte. As ações já retiraram das ruas 1.757 toneladas de materiais que são possíveis focos do vetor. As ações contaram com 420 caminhões em 36 grandes mutirões que envolveram cerca de 4 mil pessoas. Agentes de epidemiologia também estão visitando moradores para orientar e combater focos dentro dos domicílios. O trabalhos é feito por 2.400 funcionários, que se juntaram a 1,5 mil Agentes de Combate a Endemias.
Nesta sexta-feira, foi fechada uma parceria com o Sindicato dos Condomínios Comerciais, Residenciais e Mistos de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindicon) e Sindicato dos Trabalhadores em Condomínios. Cartilhas serão confeccionadas e entregue para prédios, condomínios e estabelecimentos comerciais. O alcance será de 15 mil condomínios que englobam shoppings, apartamentos e conjuntos residenciais.