Moradores do Bairro Mangabeiras, mais especificamente das proximidades das praças do Papa e da Bandeira, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, conseguiram uma vitória na batalha contra a onda de violência e ocupação irregular dos espaços públicos na área. Em reunião com o deputado estadual Fred Costa, nesta terça-feira, a Polícia Militar (PM) firmou o compromisso de instalar pelo menos três câmeras de segurança na Praça do Papa e uma na Praça da Bandeira, com o intuito de melhorar o monitoramento e a segurança nos locais.
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PM e Guarda Municipal ocupam a Praça do Papa e evitam baile funk conhecido como "Segunda sem lei"Polícia investiga morte de casal em baile funk na Praça do PapaViolência faz moradores do Mangabeiras deixarem suas casas nos fins de semanaAeronáutica conduz cerimônia da troca da bandeira em BHVítima de assalto em lanchonete do Padre Eustáquio relata desespero com ação de ladrõesGuarda Municipal anuncia que usará armas para reforçar vigilância na Praça do PapaAssaltantes invadem casa no Bairro Mangabeiras, amarram moradores e fogem com R$ 500 milPM ocupa Praça do Papa para pôr ordem na "Segunda sem lei"Ato cobra presença efetiva da polícia e da Guarda Municipal na Praça do PapaMoradores dão abraço simbólico na Praça da Papa contra a violência Belo Horizonte receberá novas câmeras do Olho Vivo, mas só a partir de abril"Conseguimos avanços consideráveis com a presença ostensiva da polícia, resultando em não haver eventos nessa segunda. As câmeras também vão ajudar a reduzir os problemas. Temos que ter uma ação conjunta", comentou o deputado, que disse ainda querer uma reunião com a prefeitura da capital. Nessa segunda-feira, militares fizeram blitzen na Praça do Papa e evitaram que festas irregulares e recorrentes tomassem conta do local. "Ainda precisamos de mais avanços, como uma base fixa da PM e outros, como a presença da Guarda Municipal e a intensificação de ações de fiscalização para evitar a venda ilegal de produtos lícitos e ilícitos", completou.
O ápice da onda de violência na Praça do Papa foi a morte de um casal de jovens na noite do dia 1º. Vítor Almeida de Oliveira, de 23 anos, e Lara Ferraz Medina da Silva, de 16, teriam sido espancados até a morte durante um baile funk batizado de “Segunda sem lei”. O evento, organizado por um perfil no Facebook, ocorreu sem o aval da prefeitura. O caso é investigado pela Polícia Civil. A PM já havia informado à reportagem do Estado de Minas, em publicação do dia 12, que pretende melhorar a vigilância com a instalação de câmeras do Olho Vivo no local.