Moradores de Belo Horizonte terão que esperar até abril para o início da operação da ampliação do Sistema Olho Vivo. Estão sendo instaladas 183 novos pontos de captura de imagens (câmeras) em vias públicas, com investimento de R$ 13,9 milhões do Orçamento Participativo Digital (OP Digital) de 2011. Os equipamentos estão sendo fixados em pontos estratégicos nas regiões Centro-Sul, Leste e Nordeste. Três deles ficarão na Praça do Papa, no Bairro Mangabeiras, onde os moradores sofrem com uma onda de violência e a ocupação irregular do espaço público. Os bairros Santa Tereza, Santa Efigênia e Floresta também serão contemplados. Outras 300 câmeras serão instaladas na Grande BH pela Polícia Militar, incluindo também a capital mineira, Contagem e Betim.
A execução do projeto ocorre simultaneamente a uma ação da PM em todo o estado. Desde 2013, está sendo executado a instalação de câmeras em Minas Gerais, que atualmente tem 1,6 mil equipamentos. “O projeto foi divido em três blocos, e agora chegou à Grande BH. Estão sendo instaladas 300 câmeras em regiões de Belo Horizonte, Contagem, Ribeirão das Neves e Betim”, explica o coronel Fernando Antônio Arantes, diretor de Tecnologia e Sistemas da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). O número de câmeras instaladas pela PM em BH não foi informado. Os equipamentos ficarão nas regiões Centro-Sul, Oeste, Norte e Leste. Os locais foram escolhidos com base em levantamento de áreas vulneráveis e com alto índice de violência. Segundo a PM, elas poderão ajudar a diminuir o número de roubos, por exemplo, na capital mineira. Dados da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) indicam que de janeiro a novembro de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014, este tipo de crime teve alta de 21,4% em Belo Horizonte, avançando de 31.614 para 38.407 – média de 115 assaltos por dia.
“O videomonitoramento é complementação do serviço operacional e vai potencializar o serviço do policiamento nas ruas e aumentar a sensação de segurança. Está planejada a expansão do projeto na medida da disponibilidade de recursos. O estado já tem o desenho de ampliar cada vez mais para dar maior capacidade operacional à nossa polícia. Somando essas medidas, vamos ter a diminuição no número de ocorrências, principalmente nos crimes contra as pessoas nas ruas”, explicou o coronel Arantes.
APROVAÇÃO A instalação das câmeras é aprovada pela população. Para a técnica de enfermagem Márcia Maria Avelar, de 44 anos, que trabalha em um hospital próximo às avenidas Andradas e Churchill, um dos pontos escolhidos pela PM, o videomonitoramento vai trazer mais segurança. “A região fica muito deserta durante os meus plantões nos fins de semana e feriados. Com as câmeras, vou me sentir mais segura, até para ir ao banco”, disse. A estudante Ana Tarciana Alves, de 19, também trabalha perto da Contorno. “Dependendo do horário que saio do trabalho, é muito perigoso, principalmente entre as 19h e às 20h”, afirmou.
No Bairro Santa Tereza, também na Região Leste, a base de várias câmeras já foram instaladas. O comerciante Colombo Bicalho, de 57, dono de mercearia na Rua Hermílio Alves com Mármore, está ansioso pela instalação do equipamento. “É muita bagunça na rua de madrugada. Fecho às 23h, mas de madrugada há muita confusão. Inclusive, já mataram um rapaz aí na esquina”, disse o comerciante. “Muita droga de madrugada”, reclama. O comerciante Antônio Monteiro, de 61, mora na Hermílio Alves e também espera mais segurança com a câmera. “A gente reclama demais da bagunça”, disse.
A execução do projeto ocorre simultaneamente a uma ação da PM em todo o estado. Desde 2013, está sendo executado a instalação de câmeras em Minas Gerais, que atualmente tem 1,6 mil equipamentos. “O projeto foi divido em três blocos, e agora chegou à Grande BH. Estão sendo instaladas 300 câmeras em regiões de Belo Horizonte, Contagem, Ribeirão das Neves e Betim”, explica o coronel Fernando Antônio Arantes, diretor de Tecnologia e Sistemas da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). O número de câmeras instaladas pela PM em BH não foi informado. Os equipamentos ficarão nas regiões Centro-Sul, Oeste, Norte e Leste. Os locais foram escolhidos com base em levantamento de áreas vulneráveis e com alto índice de violência. Segundo a PM, elas poderão ajudar a diminuir o número de roubos, por exemplo, na capital mineira. Dados da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) indicam que de janeiro a novembro de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014, este tipo de crime teve alta de 21,4% em Belo Horizonte, avançando de 31.614 para 38.407 – média de 115 assaltos por dia.
“O videomonitoramento é complementação do serviço operacional e vai potencializar o serviço do policiamento nas ruas e aumentar a sensação de segurança. Está planejada a expansão do projeto na medida da disponibilidade de recursos. O estado já tem o desenho de ampliar cada vez mais para dar maior capacidade operacional à nossa polícia. Somando essas medidas, vamos ter a diminuição no número de ocorrências, principalmente nos crimes contra as pessoas nas ruas”, explicou o coronel Arantes.
APROVAÇÃO A instalação das câmeras é aprovada pela população. Para a técnica de enfermagem Márcia Maria Avelar, de 44 anos, que trabalha em um hospital próximo às avenidas Andradas e Churchill, um dos pontos escolhidos pela PM, o videomonitoramento vai trazer mais segurança. “A região fica muito deserta durante os meus plantões nos fins de semana e feriados. Com as câmeras, vou me sentir mais segura, até para ir ao banco”, disse. A estudante Ana Tarciana Alves, de 19, também trabalha perto da Contorno. “Dependendo do horário que saio do trabalho, é muito perigoso, principalmente entre as 19h e às 20h”, afirmou.
No Bairro Santa Tereza, também na Região Leste, a base de várias câmeras já foram instaladas. O comerciante Colombo Bicalho, de 57, dono de mercearia na Rua Hermílio Alves com Mármore, está ansioso pela instalação do equipamento. “É muita bagunça na rua de madrugada. Fecho às 23h, mas de madrugada há muita confusão. Inclusive, já mataram um rapaz aí na esquina”, disse o comerciante. “Muita droga de madrugada”, reclama. O comerciante Antônio Monteiro, de 61, mora na Hermílio Alves e também espera mais segurança com a câmera. “A gente reclama demais da bagunça”, disse.