A falta de licenciamento ambiental trava as obras para a implantação do Mobicentro, projeto de mobilidade voltado para aumentar a segurança dos pedestres, no entorno da Praça Benjamin Guimarães, conhecida como Praça ABC. Para a nova etapa, árvores terão que ser cortadas na Rua Piauí, que vai receber o fluxo da Rua Cláudio Manoel, e na Avenida Getúlio Vargas. Enquanto as intervenções estão paralisadas, moradores do Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, seguem insatisfeitos com as futuras mudanças.
Com as alterações, o último quarteirão da Rua Cláudio Manoel será fechado na praça. A interdição ainda não tem data para ocorrer. Nesse trecho, vagas de estacionamento serão criadas dos dois lados, todas em 45 graus. Com a proibição de travessia da Avenida Afonso Pena, os motoristas que desejem descer pela via poderão pegar a Rua Piauí à esquerda e, em seguida, entrar à direita na Afonso Pena, em direção ao Centro da cidade. Os motoristas que descerem a Rua Cláudio Manoel e virarem à direita na Rua Piauí poderão acessar os dois sentidos da Getúlio Vargas.
Algumas mudanças já começaram a ser feitas pela BHTrans. Uma ilha de proteção na Piauí, para quem segue em direção à Rua Bernardo Guimarães, foi construída. Na mesma via, foi implantada uma rotatória no cruzamento com a Rua Bernardo Guimarães. Na Rua Gonçalves Dias uma ilha foi colocada no encontro com Avenida Getúlio Vargas. As obras foram paralisadas depois que dois semáforos foram instalados nos dois sentidos da Avenida Getúlio Vargas próximo ao cruzamento com a Rua Piauí. O próximo passo será a abertura do canteiro central da via e o encurtamento das calçadas na Rua Piauí. Justamente os dois serviços que precisam de supressão de árvores.
Em nota, a BHTrans informou que as obras estão em fase de licenciamento ambiental, por parte da Secretaria de Meio Ambiente. A autarquia explicou que esse parecer é necessário para realizar as intervenções na parte discutida com a comunidade e que teve o acompanhamento do Ministério Público. Ainda não há previsão para continuidade das intervenções.
A paralisação das obras foi recebida como esperança para algumas famílias e comerciantes que ainda acreditam na mudança de planos por parte da BHTrans. Moradora de um prédio na Rua Piauí há 29 anos, Maria Inês Valadares, de 67, angariou assinaturas e procurou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para tentar barrar as intervenções. “Sobre o fato de a cidade crescer, não podemos falar nada. Mas, há outras alternativas que se pode adotar (para o trânsito). A BHTrans fala que o fluxo maior de carros na Rua Cláudio Manoel vem do Bairro Serra, então por que não desvia (o tráfego) pela Avenida do Contorno para depois virar à direita na Rua Gonçalves Dias?”, questionou Maria Inês. Segundo ela, a paralisação da obra se deu depois que moradores questionaram no MP o possível corte de árvores. “Para abrir a calçada terão que arrancar palmeiras imperiais, por isso, procuramos a promotora”, explicou.
O aumento do fluxo na Rua Piauí e a retirada dos estacionamentos são as principais reclamações. “O número de vagas vai cair de 48 para 17. Só no meu prédio, são 32 apartamentos e apenas 14 vagas na garagem. Então, a maioria estaciona na rua”, comentou Maria Inês. Comerciantes também estão preocupados com as obras. “Vai acabar o sossego da rua. Todo o fluxo virá para cá”, disse Francisco Cardoso, dono de uma loja produtos naturais. “Para o comércio, pode até ser bom, pois seremos mais vistos”, completou Alessandra Faria Campos.
Já funcionárias de uma loja de roupas acreditam na diminuição das vendas. “No período das obras teremos muita poeira e possivelmente vão interditar essa parte da frente. Isso atrapalha. Mesmo com o aumento do movimento, será apenas de carros, não adianta nada”, afirmou Luy Dias. “A Rua Piauí não vai suportar o fluxo da Cláudio Manoel. É um investimento inválido”, comentou Débora Brandão, de 22.
Com as alterações, o último quarteirão da Rua Cláudio Manoel será fechado na praça. A interdição ainda não tem data para ocorrer. Nesse trecho, vagas de estacionamento serão criadas dos dois lados, todas em 45 graus. Com a proibição de travessia da Avenida Afonso Pena, os motoristas que desejem descer pela via poderão pegar a Rua Piauí à esquerda e, em seguida, entrar à direita na Afonso Pena, em direção ao Centro da cidade. Os motoristas que descerem a Rua Cláudio Manoel e virarem à direita na Rua Piauí poderão acessar os dois sentidos da Getúlio Vargas.
Algumas mudanças já começaram a ser feitas pela BHTrans. Uma ilha de proteção na Piauí, para quem segue em direção à Rua Bernardo Guimarães, foi construída. Na mesma via, foi implantada uma rotatória no cruzamento com a Rua Bernardo Guimarães. Na Rua Gonçalves Dias uma ilha foi colocada no encontro com Avenida Getúlio Vargas. As obras foram paralisadas depois que dois semáforos foram instalados nos dois sentidos da Avenida Getúlio Vargas próximo ao cruzamento com a Rua Piauí. O próximo passo será a abertura do canteiro central da via e o encurtamento das calçadas na Rua Piauí. Justamente os dois serviços que precisam de supressão de árvores.
Em nota, a BHTrans informou que as obras estão em fase de licenciamento ambiental, por parte da Secretaria de Meio Ambiente. A autarquia explicou que esse parecer é necessário para realizar as intervenções na parte discutida com a comunidade e que teve o acompanhamento do Ministério Público. Ainda não há previsão para continuidade das intervenções.
A paralisação das obras foi recebida como esperança para algumas famílias e comerciantes que ainda acreditam na mudança de planos por parte da BHTrans. Moradora de um prédio na Rua Piauí há 29 anos, Maria Inês Valadares, de 67, angariou assinaturas e procurou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para tentar barrar as intervenções. “Sobre o fato de a cidade crescer, não podemos falar nada. Mas, há outras alternativas que se pode adotar (para o trânsito). A BHTrans fala que o fluxo maior de carros na Rua Cláudio Manoel vem do Bairro Serra, então por que não desvia (o tráfego) pela Avenida do Contorno para depois virar à direita na Rua Gonçalves Dias?”, questionou Maria Inês. Segundo ela, a paralisação da obra se deu depois que moradores questionaram no MP o possível corte de árvores. “Para abrir a calçada terão que arrancar palmeiras imperiais, por isso, procuramos a promotora”, explicou.
O aumento do fluxo na Rua Piauí e a retirada dos estacionamentos são as principais reclamações. “O número de vagas vai cair de 48 para 17. Só no meu prédio, são 32 apartamentos e apenas 14 vagas na garagem. Então, a maioria estaciona na rua”, comentou Maria Inês. Comerciantes também estão preocupados com as obras. “Vai acabar o sossego da rua. Todo o fluxo virá para cá”, disse Francisco Cardoso, dono de uma loja produtos naturais. “Para o comércio, pode até ser bom, pois seremos mais vistos”, completou Alessandra Faria Campos.
Já funcionárias de uma loja de roupas acreditam na diminuição das vendas. “No período das obras teremos muita poeira e possivelmente vão interditar essa parte da frente. Isso atrapalha. Mesmo com o aumento do movimento, será apenas de carros, não adianta nada”, afirmou Luy Dias. “A Rua Piauí não vai suportar o fluxo da Cláudio Manoel. É um investimento inválido”, comentou Débora Brandão, de 22.