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Estado de Minas

Polícia Civil prende golpistas que podem ter causado prejuízo de R$ 1 milhão em Minas

Quadrilha fraudava máquinas de cartões de créditos em comércios e abria contas com documentos falsos em bancos. Líder do grupo criminoso ainda é procurado


postado em 19/02/2016 19:00

(foto: Polícia Civil/Divulgação)
(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Dois homens foram presos em uma operação da Polícia Civil contra uma quadrilha especializada em fraudes bancárias em Minas Gerais. De acordo com as investigações, os suspeitos integravam uma organização criminosa que pode ter causado prejuízos de aproximadamente R$ 1 milhão. Os golpistas fraudavam máquinas de cartões de crédito, confeccionavam identidades e abriam contas em bancos para obter recursos destinados a novos golpes. O líder da quadrilha ainda é procurado.

Flávio Siqueira, de 50 anos, e Talisson Luis Diniz Paiva, de 39, foram presos na noite dessa quinta-feira, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo os levantamentos da investigação policial, os suspeitos se identificavam em diversos comércios como funcionários da bandeira do cartão de crédito e informavam aos comerciantes que estavam no local para fazer uma manutenção no sistema e, então, instalavam uma máquina para copiar os dados dos clientes.

Com a dupla foram arrecadados equipamentos tecnológicos específicos para a confecção de cartões e documentos de identidades, como impressoras que imprimem cartões de crédito e softwares especialmente desenvolvidos para a prática de fraudes. Ao todo, foram apreendidos mais de 150 cartões de crédito, além de diversas cédulas próprias para confecção de identidades e CNHs. A operação também apreendeu 18 identidades, um carro, cinco impressoras, um digitalizador de imagens, dois notebooks, um carimbo médico, quatro aparelhos celulares, três pen-drives e sete talões de cheque.

(foto: Polícia Civil/Divulgação)
(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Hugo Malhano, a quadrilha agia em todo o estado, usando cartões de várias instituições bancárias. “Eles falsificavam identidades e abriam contas em bancos, obtendo empréstimos, talões de cheque e cartões”, explicou. De posse dos benefícios, o grupo aplicava diversos golpes no mercado.

Malhano também informou que um terceiro envolvido, que seria o líder da organização criminosa, já foi identificado. Os presos foram autuados por formação de quadrilha e falsificação de documento público e particular. As investigações continuam para averiguar a identificação de outros envolvidos e das possíveis vítimas.

O delegado Ramon Sandoli faz um alerta aos comerciantes para evitar que caiam nesse tipo de golpe. “Os comerciantes devem confirmar sempre antes de autorizar a manutenção nas máquinas de cartão de crédito se aquele funcionário pertence à empresa da bandeira do cartão e se aquela visita foi mesmo agendada pela empresa”, disse. Ainda de acordo com a Polícia Civil, os comerciantes não percebiam a troca de imediato porque a máquina instalada simulava a compra normalmente sem a mesma ser efetivada.


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