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Estado de Minas

Moradores dão abraço simbólico na Praça da Papa contra a violência

De mãos dadas, formando um círculo em torno do cruzeiro, eles pediram ações mais efetivas contra a violência que culminou com a morte de um casal durante a realização de um baile funk há 20 dias


postado em 21/02/2016 14:20 / atualizado em 21/02/2016 14:30

Vestindo roupas pretas, moradores do Bairro Mangabeiras deram abraço simbólico à Praça do Papa pedindo o fim da violência(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Vestindo roupas pretas, moradores do Bairro Mangabeiras deram abraço simbólico à Praça do Papa pedindo o fim da violência (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Vestindo roupas pretas, moradores do Bairro Mangabeiras deram abraço simbólico à Praça do Papa, no bairro de mesmo nome, na Região Centro-sul de Belo Horizonte, nesta manhã de domingo. De mãos dadas, formando um círculo em torno do cruzeiro, eles pediram ações mais efetivas contra a violência que culminou com a morte de um casal durante a realização de um baile funk há 20 dias. “O objetivo é valorizar o convívio geral. A praça é de toda a população, não é somente do bairro. Não queremos que ocorram mais mortes e o local fique inviável para que as pessoas possam passear e habitar”, afirmou o presidente da Associação de Moradores do Bairro Mangabeiras, Alberto Dávila.

Os moradores pedem presença mais efetiva da Polícia Militar e da Guarda Municipal. A associação de moradores negocia com a corporação a implantação de um ponto de observação e vigilância (POVE). De acordo com Alberto, não seria uma estrutura fixa, mas uma equipe de policiais que circulem por todo o bairro. Os moradores se queixam da realização do evento chamado Segunda sem lei e de bailes funks, que acontecem no espaço público depois das 22h, descumprindo a lei do silêncio. “Defendemos o uso de lazer do local, que é lindo. É um espaço para contemplação. Um espaço para todos nós, moradores e pessoas do restante da cidade. A reclamação não é para pobre ou rico, é contra a marginalidade que toma conta da praça por meio do uso abusivo e venda de drogas”, avalia Alberto.

Na avaliação dos moradores, a falta de fiscalização ao trabalho de ambulantes contribui para o descontrole da segurança na região. Alberto defende que os ambulantes atuem até as 22h e não estenda o trabalho na madrugada. “Falta à prefeitura fiscalizar os ambulantes e permitir que atuem apenas os que são cadastrados. Muita gente pensa que não queremos que as pessoas usem a praça. Não é isso. Só queremos o cumprimento da lei. Em determinados horários, você encontra até menores consumindo drogas por aqui.”


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