A mobilização de Belo Horizonte para combater os focos do Aedes aegypti pode sofrer um duro golpe. Agentes comunitários de saúde (ACS) que foram deslocados para cumprir o trabalho de agentes de endemia, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) pelo Ministério da Saúde em dezembro, vão fazer uma paralisação de 24 horas nesta terça-feira. A categoria alega não ter treinamento específico para realizar o trabalho e questiona ainda o não pagamento do piso salarial nacional por parte da prefeitura da capital mineira.
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Metrô de Belo Horizonte recebe ação de conscientização contra a dengueMedo do mosquito Aedes transforma moradores de BH em fiscais da dengue BH registra terceira morte por dengue Agentes de saúde e de combate a endemias entram em estado de greve, em BHMédicos, agentes de saúde e de combate a endemias fazem paralisação nesta terça-feiraLixo e entulho em lotes e ruas são desafio no combate à dengue, zika e chikungunya em BH“Em razão da epidemia do mosquito, os agentes comunitários foram colocados junto com os outros agentes. Os ACS participariam para fazer o trabalho deles normal, orientando os moradores e dando uma explicação básica educativa sobre a questão do Aedes aegypti.
Outro questionamento dos agentes comunitários é sobre o salário. O Sindibel entrou com uma ação na Justiça do Trabalho para tentar negociar os valores. “A prefeitura é única que não tem plano de carreira e está demorando a apresentar uma proposta. Uma lei de 2014 estabelece um piso salarial nacional, que ainda não foi cumprido”, afirmou Israel Arimar.
Nesta terça-feira, os agentes vão se reunir às 9h, no cruzamento da Avenida Augusto de Lima com Rua Goiás.
O em.com.br entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), que só vai se posicionar sobre o caso nesta terça-feira. .