Pouco tempo depois de ser acionada pelos participantes do evento, a PM conseguiu montar um cerco no Centro para chegar até os infratores. “Decidimos montar uma operação rápida para dar tranquilidade aos participantes”, explica o tenente Pablo Nunes. “Estamos abordando as pessoas que estão envolvido nessa atividade ilegal”, completou.
Como o Estado de Minas mostrou na última terça-feira, apenas os flanelinhas cadastrados pela Prefeitura de Belo Horizonte, lavadores e guardadores de veículos tomam conta de 50% das vias dentro da Avenida do Contorno. A conta não inclui flanelinhas que atuam à margem da lei e estão expandindo suas atividades para bairros como o Buritis, na Região Oeste da capital, em momento em que o registro oficial de pessoas desempenhando a atividade vem diminuindo.
A Secretaria Municipal de Administração Regional Centro-Sul, por exemplo – que registra mais lavadores e guardadores –, chegou a ter 2.719 cadastrados nas ruas de sua circunscrição, mas atualmente conta com 1.131. Ou seja, desde 1999, quando o programa começou, 1.588 pessoas deixaram o cadastro. .