Belo Horizonte tem uma terça-feira marcada por mobilizações de trabalhadores da área da saúde, o que pode afetar o atendimento ao longo do dia. Em uma UPA de BH, há previsão de espera para atendimento chega a 12 horas. Médicos, agentes comunitários de saúde (ACSs) e agentes de combate a endemias (ACEs) começaram uma paralisação de 24 horas nesta manhã. Passeatas e outros atos públicos serão realizados ao longo do dia.
A partir das 10h, os agentes vão realizar uma manifestação em frente à Secretaria Municipal de Planejamento, no cruzamento da Avenida Augusto de Lima com a Rua Goiás. Na hora seguinte, eles pretendem sair em passeata até a sede da Justiça do Trabalho, na região do Barro Preto, onde será realizada uma audiência sobre a ação do Sindicato dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Sindibel) contra a PBH. Conforme a instituição, o Executivo municipal não paga o piso da categoria. “Os agentes de saúde recebem R$ 780, abaixo do salário mínimo, que é R$ 880, e ainda muito abaixo do piso, que desde julho de 2014 é de R$ 1.014 e a prefeitura não cumpre em Belo Horizonte”, diz o presidente do Sindibel, Israel Arimar.
O segundo motivo do protesto, segundo a Arimar, é a atuação dos agentes comunitários de saúde no combate ao Aedes aegypti, função dos agentes de combate à endemias. “Nesse mutirão da dengue, a secretaria colocou os ACSs para agir com os agentes de combate a endemias. Só que as diretrizes nacionais dizem que seria um trabalho complementar. O ACS continuaria fazendo seu trabalho e orientando as famílias. Se visse um foco do mosquito, ia chamar o ACE”, explica Arimar. “Só que em Belo Horizonte as gerências estão colocando eles praticamente para fazer o trabalho dos ACEs e eles não têm EPI pra isso, não têm equipamento. E deixam de fazer o trabalho deles, como o cadastro do Bolsa Família. Se uma família fica sem cadastro, ela perde o benefício”, afirma.
MÉDICOS Mobilizados desde a semana passada, os médicos da rede pública de saúde de Belo Horizonte voltam a paralisar o atendimento das 7h desta terça-feira até as 7h de quarta. Somente urgências e emergências serão atendidas. Conforme o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), a categoria reclama da falta de estrutura para receber os pacientes nas unidades de saúde, além da falta de medicamentos básicos, como paracetamol, loratadina e buscopan.
Além disso, eles pedem a recomposição do salário inicial da carreira, recomposição dos abonos, adicional de insalubridade, bem como plantão extrajornada pelo índice oficial de inflação do período entre o último reajuste desses abonos e o ano atual, entre outras reivindicações.
Rafael Henrique, 21 anos, acabou de passar pelo acolhimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leste, mas desistiu de esperar por uma consulta ao ouvir que poderia esperar até oito horas. Ele está com suspeita de dengue. "Eles justificaram essa demora por conta da greve que encheu a UPA. Me orientaram para consumir bastante líquido. Não vou esperar", afirma.
Na UPA Leste a previsão de atendimento colocada no painel para consultas com um clínico geral é de 12 horas.
No Centro de Saúde Mariano de Abreu, Bairro Caetano Furquim, Região Leste de BH, não há médicos nesse momento por causa da paralisação.
A Secretaria Municipal de Planejamento informou que vai divulgar uma nota sobre a situação do atendimento dos médicos e outros detalhes no fim do dia. O em.com.br também entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde sobre a situação dos agentes e aguarda resposta.
A partir das 10h, os agentes vão realizar uma manifestação em frente à Secretaria Municipal de Planejamento, no cruzamento da Avenida Augusto de Lima com a Rua Goiás. Na hora seguinte, eles pretendem sair em passeata até a sede da Justiça do Trabalho, na região do Barro Preto, onde será realizada uma audiência sobre a ação do Sindicato dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Sindibel) contra a PBH. Conforme a instituição, o Executivo municipal não paga o piso da categoria. “Os agentes de saúde recebem R$ 780, abaixo do salário mínimo, que é R$ 880, e ainda muito abaixo do piso, que desde julho de 2014 é de R$ 1.014 e a prefeitura não cumpre em Belo Horizonte”, diz o presidente do Sindibel, Israel Arimar.
O segundo motivo do protesto, segundo a Arimar, é a atuação dos agentes comunitários de saúde no combate ao Aedes aegypti, função dos agentes de combate à endemias. “Nesse mutirão da dengue, a secretaria colocou os ACSs para agir com os agentes de combate a endemias. Só que as diretrizes nacionais dizem que seria um trabalho complementar. O ACS continuaria fazendo seu trabalho e orientando as famílias. Se visse um foco do mosquito, ia chamar o ACE”, explica Arimar. “Só que em Belo Horizonte as gerências estão colocando eles praticamente para fazer o trabalho dos ACEs e eles não têm EPI pra isso, não têm equipamento. E deixam de fazer o trabalho deles, como o cadastro do Bolsa Família. Se uma família fica sem cadastro, ela perde o benefício”, afirma.
MÉDICOS Mobilizados desde a semana passada, os médicos da rede pública de saúde de Belo Horizonte voltam a paralisar o atendimento das 7h desta terça-feira até as 7h de quarta. Somente urgências e emergências serão atendidas. Conforme o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), a categoria reclama da falta de estrutura para receber os pacientes nas unidades de saúde, além da falta de medicamentos básicos, como paracetamol, loratadina e buscopan.
Além disso, eles pedem a recomposição do salário inicial da carreira, recomposição dos abonos, adicional de insalubridade, bem como plantão extrajornada pelo índice oficial de inflação do período entre o último reajuste desses abonos e o ano atual, entre outras reivindicações.
Rafael Henrique, 21 anos, acabou de passar pelo acolhimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leste, mas desistiu de esperar por uma consulta ao ouvir que poderia esperar até oito horas. Ele está com suspeita de dengue. "Eles justificaram essa demora por conta da greve que encheu a UPA. Me orientaram para consumir bastante líquido. Não vou esperar", afirma.
Na UPA Leste a previsão de atendimento colocada no painel para consultas com um clínico geral é de 12 horas.
No Centro de Saúde Mariano de Abreu, Bairro Caetano Furquim, Região Leste de BH, não há médicos nesse momento por causa da paralisação.
A Secretaria Municipal de Planejamento informou que vai divulgar uma nota sobre a situação do atendimento dos médicos e outros detalhes no fim do dia. O em.com.br também entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde sobre a situação dos agentes e aguarda resposta.