R., que espera uma menina, contou que desde que ouviu falar no zika vírus, há quatro meses, começou a se proteger contra o mosquito, usando repelentes. Na manhã de ontem, começou a sentir dores e apareceram algumas manchas em seu corpo, sintomas semelhantes ao da zika. “Quando percebi as manchas no corpo, tive uma crise choro, com medo de minha filha nascer com algum problema. Se isso acontecer, sei que será muito difícil para a gente conseguir um tratamento, pois dependemos de hospital público”, afirmou R., cujo marido trabalha como frentista. Ela já é mãe de um menino de 7 anos.
Os dois casos de zika confirmados oficialmente em Montes Claros foram notificados em janeiro e confirmados após exame laboratorial na Fundação Ezequiel Dias (Funed). A superintendente regional de Saúde, Patricia Guimarães Mendes, disse que já foram repassadas orientações à Secretaria de Saúde do município para prestar a assistência devida às pacientes, cuja identidade é mantida em sigilo.
ASSISTÊNCIA O setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros informou que as duas grávidas com o zika vírus estão sendo acompanhadas e os casos tratadOs como de gravidez de risco. Além disso, o órgão informou que será garantida toda assistência necessária aos bebês. Uma das mulheres está terceiro mês de gestação e outra, no sexto. Elas têm cerca de 20 e 30 anos..