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Estado de Minas

Agente de saúde da Prefeitura de BH é detida durante ação de combate à dengue

Mulher foi presa por policiais militares que alegaram desacato. PM foi acionada por subtenente aposentado do Corpo de Bombeiros que só abriu a casa depois da passagem da equipe e queria que os agentes retornassem


postado em 26/02/2016 13:29 / atualizado em 26/02/2016 17:41

Joana D 'Arc é coordenadora de equipe de controle de zoonoses e técnica superior de saúde da Prefeitura de Belo Horizonte(foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)
Joana D 'Arc é coordenadora de equipe de controle de zoonoses e técnica superior de saúde da Prefeitura de Belo Horizonte (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)

Uma servidora pública da Prefeitura de Belo Horizonte foi detida na manhã de hoje por policiais militares durante um trabalho de aplicação de inseticida contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, na capital mineira.

Joana D'arc Brasilina Fuchs, de 60 anos, que é técnica superior de saúde e coordenadora de equipe do Controle de Zoonoses da PBH, contou que estava coordenando uma ação em uma área limítrofe dos bairros Havaí e Palmeiras, na Região Oeste de BH, com alta transmissão do vírus da dengue, quando houve uma confusão envolvendo um subtenente aposentado do Corpo de Bombeiros.

Segundo a técnica, o homem é dono de um imóvel que estava fechado durante o trabalho dos agentes que borrifavam o inseticida. Porém, depois da passagem da equipe, ele teria solicitado o retorno do grupo, o que foi negado pela equipe, que precisava continuar seguindo a ordem dos trabalhos e não comprometer o planejamento feito.

 

Joana D'arc disse ainda que o militar aposentado recebeu a informação de que a equipe retornaria em 10 dias, mas o homem resolveu chamar a Polícia Militar. Com a chegada dos policiais, Joana se identificou e se recusou em um primeiro momento a apresentar os documentos, mas logo depois os entregou à PM.

Segundo a delegada Fernanda Aparecida Resende, da Delegacia Adjunta ao Juizado Especial Criminal (Deajec), o boletim de ocorrência foi lavrado por desacato, já que a técnica de saúde teria chamado um dos militares de "folgado". Joana está sendo ouvida na Deajec neste momento.


Foi ouvida no Juizado Criminal e foi liberada. A agente adiantou que vai fazer denúncia ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra os policiais militares que realizaram a prisão.


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