O corpo da adolescente foi encontrado em 14 de fevereiro - Foto: Reprodução/ Facebook

Está preso no Presídio de Alfenas, na Região Sul de Minas, o suspeito de assassinar a adolescente Giovanna Costa de Cillo, de 14 anos, em 14 de fevereiro. O rapaz, de 26 anos, é o mesmo que apareceu em vídeo, divulgado um dia depois do crime, confessando o homicídio. Na época, ele prestou depoimento e alegou que foi torturado para assumir o crime. Nesta segunda-feira, a Justiça acatou pedido da Polícia Civil de prisão temporária por 30 dias. Na terça-feira, o delegado Márcio Cavalcanti dará detalhes sobre a prisão.

A Polícia Civil adiantou que o pedido de prisão foi feito diante de contradições nos depoimentos do jovem e a partir de diligências feitas pelos investigadores, que o apontam como o suspeito do crime. A corporação negou que a prisão tenha relação com a declaração dada no vídeo divulgado dias depois do assassinato.

O homicídio chocou a cidade de Alfenas. O corpo de Giovanna foi encontrado por volta das 5h, em 14 de fevereiro, em uma via de terra conhecida como Estrada do Pântano, depois de a Polícia Militar receber uma denúncia. Há suspeita de que a menina tenha sido estrangulada e vítima de estupro. Próximo ao corpo foi encontrado um celular.

A suspeita sobre o jovem de 26 anos, que tinha uma relação amorosa com a vítima, surgiu depois que imagens dele confessando o crime circularam pelas redes sociais. No vídeo ele aparece sem camisa e com os braços amarrados para cima. Um homem que não aparece nas imagens pergunta a ele quais os motivos o levaram a matar a garota. “Eu estava muito chapado. Fazia uns oito ou nove meses que eu tinha um relacionamento com ela. Aí, eu estava muito louco e matei ela (sic) enforcada”, afirma.

Em outra cena, o homem que parece torturá-lo diz que as atitudes do jovem não foram corretas. “Está certo. Eu estava muito louco mesmo, por isso que fiz essa loucura”, concordou o suspeito. Em depoimento ao delegado responsável pelo crime, o suspeito admitiu que a gravação era real. Porém, alega que teria sido obrigado, por meio de tortura, a assumir que matou a jovem. Ele também argumentou não saber quem eram as pessoas que o haviam torturado.

Foram colhidos materiais genéticos do suspeito para analisar se ele teve participação no crime. O resultado ainda não foi divulgado. A moto do suspeito também foi apreendida, por ter sido encontrado um veículo semelhante no local onde estava o corpo da garota.

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