A dengue fez mais uma vítima em Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata. A Santa Casa de Misericórdia da cidade confirmou que um padre de 79 anos morreu nessa quarta-feira depois de contrair a doença. A Secretaria Municipal de Saúde ainda não foi notificada pela unidade de saúde, assim como a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O município, que já decretou situação de emergência por causa da proliferação do mosquito Aedes aegypti, já tem oito óbitos por dengue, sem contar a do pároco, que ainda não foi confirmada pela Prefeitura local.
Essa foi a nona morte por dengue registrada em Juiz de Fora, que vive a pior epidemia da doença da sua história. O município é disparado o que apresenta o maior número de mortes provocados pela enfermidade, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Na terça-feira, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a oitava morte por causa da doença neste ano. Trata-se de um idoso de 98 anos, morador da Região Leste. Ele apresentou complicações de dengue na sexta-feira, 26 de fevereiro. Os resultados dos exames ficaram prontos na segunda-feira e a Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SSVS) confirmou que se tratava da enfermidade.
Na última semana, foi confirmada a morte de uma mulher de 37 anos, por complicações relacionadas a dengue grave, e que também tinha diabetes. Antes dela, já tinha sido confirmados como óbitos por dengue uma idosa de 87, outra de 74 anos, uma adolescente de 13, e mais duas idosas. Outro caso foi de uma paciente de Bicas, que era atendida em Juiz de Fora.
No boletim epidemiológico divulgado semanalmente pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) constam cinco mortes pela doença em Juiz de Fora. A pasta informou que a diferença é porque mesmo com exames em laboratórios particulares confirmando a doença, novas análises são realizadas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) para indicar a dengue. Somente depois disso é que os óbitos são incluídos no balanço. Essa é uma determinação do Ministério da Saúde.