De acordo com a PBH, a prioridade para receber o material será para grávidas que morem em locais onde já foi confirmada a circulação do zika vírus. As gestantes também têm que estar no primeiro ou segundo trimestre de gestação. As mulheres de áreas de risco estão sendo identificadas nas consultas de pré-natal. As equipes de Saúde da Família vão acompanhar o processo e orientar a instalação. Um termo de consentimento terá que ser assinado pelos moradores para a instalação.
A tela será com malha fechada impregnada por inseticida contendo cipermetrina e polietileno, produtos não inflamáveis.
O número de casos de microcefalia em recém-nascidos que podem ter relação com o zika vírus segue em alta em Belo Horizonte. Até quinta-feira, data do último balanço divulgado pela SMSA, 21 notificações da doença foram registradas, sendo 10 de moradores da capital – uma a mais que na semana anterior – e 11 de pessoas de fora do município. Três já foram descartadas para a doença e outras 18 seguem em investigação. A capital mineira não registrou nenhum caso confirmado de microcefalia em recém-nascidos relacionado ao zika. Porém, foi confirmado que três gestantes contraíram a doença. Os dados foram divulgados na última terça-feira pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Os registros de dengue confirmados mais que dobraram em duas semanas. Já são 6.073 casos da doença registrados até sexta-feira. Em balanço da SMSA de 19 de fevereiro, eram 2.916 casos confirmados, o que representa aumento de 108% no período. Os números também são crescentes em relação às notificações que estão sendo investigadas. Eram 13.033 no balanço anterior e agora somam 24.989, aumento de 91,7%. Quatro pessoas já morreram por complicações da dengue na capital.