O padre investigado pela Polícia Civil por abuso contra adolescentes em São João da Chapada, distrito de Diamantina, responderá também a processo administrativo aberta pela Igreja Católica. A informação foi confirmada ontem ao Estado de Minas pelo próprio advogado do religioso. O processo deve durar 90 dias, período em que o sacerdote ficará afastado de suas atividades – não poderá celebrar missas nem presidir eventos públicos.
O advogado do padre, Flávio Venício da Costa, informou ter recebido ontem comunicação da Igreja sobre o processo. Ele nega a culpa do sacerdote nas denúncias, investigadas pela delegada Kiria Orlandi, de abuso de ao menos dois menores no Centro Comunitário Infantil Padre Romano Merten, onde o religioso morava e de onde foi afastado no mês passado. Ele foi obrigado pela Justiça a manter distância de no mínimo 100 metros das supostas vítimas, seus familiares e testemunhas, entre outras imposições determinadas pelo juiz Fábio Henrique Vieira, da 2ª Vara da Comarca de Diamantina.
Vigário geral de Diamantina, o padre Geraldo Borges confirmou que o padre de São João da Chapada foi afastado de suas atividades até que terminem as apurações de denúncias de abuso sexual. Padre Borges alegou ainda que houve “acordo” entre o investigado e o arcebispo de Diamantina, dom João Bosco Oliver de Faria, para que durante a apuração ele fique recolhido, sem aparecer em qualquer evento público. O advogado de defesa do sacerdote revelou ter recebido a informação de que seu cliente terá direito a ampla defesa no processo administrativo aberto pela Igreja. Ele sustenta que não há provas contra seu cliente.
Também ontem, a delegada Kiria Orlandi, responsável pelo caso, informou que uma testemunha de São João da Chapada ouvida na delegacia disse que o padre investigado esteve pela última vez na localidade na quinta-feira da semana passada. Na ocasião, ele teria se reunido com moradores e anunciado seu afastamento do lugarejo. O sacerdote não revelou para onde iria.
O advogado do padre, Flávio Venício da Costa, informou ter recebido ontem comunicação da Igreja sobre o processo. Ele nega a culpa do sacerdote nas denúncias, investigadas pela delegada Kiria Orlandi, de abuso de ao menos dois menores no Centro Comunitário Infantil Padre Romano Merten, onde o religioso morava e de onde foi afastado no mês passado. Ele foi obrigado pela Justiça a manter distância de no mínimo 100 metros das supostas vítimas, seus familiares e testemunhas, entre outras imposições determinadas pelo juiz Fábio Henrique Vieira, da 2ª Vara da Comarca de Diamantina.
Vigário geral de Diamantina, o padre Geraldo Borges confirmou que o padre de São João da Chapada foi afastado de suas atividades até que terminem as apurações de denúncias de abuso sexual. Padre Borges alegou ainda que houve “acordo” entre o investigado e o arcebispo de Diamantina, dom João Bosco Oliver de Faria, para que durante a apuração ele fique recolhido, sem aparecer em qualquer evento público. O advogado de defesa do sacerdote revelou ter recebido a informação de que seu cliente terá direito a ampla defesa no processo administrativo aberto pela Igreja. Ele sustenta que não há provas contra seu cliente.
Também ontem, a delegada Kiria Orlandi, responsável pelo caso, informou que uma testemunha de São João da Chapada ouvida na delegacia disse que o padre investigado esteve pela última vez na localidade na quinta-feira da semana passada. Na ocasião, ele teria se reunido com moradores e anunciado seu afastamento do lugarejo. O sacerdote não revelou para onde iria.