A cidade é a que registra o maior número de mortes em Minas Gerais. A Secretaria Municipal de Saúde já confirmou oito óbitos pela doença. A última foi de um idoso de 98 anos, morador da Região Leste. Além dele, morreram uma mulher de 37 anos, por complicações relacionadas a dengue grave, e que também tinha diabetes, duas idosas de 87, e 74 anos, uma adolescente de 13, e outras duas mulheres.
Ainda é investigada a morte do padre holandês Theodoro Johanes Verbruggen, que estava internado com sintomas da doença e morreu na última quarta-feira. Já a Secretaria Estadual de Saúde (SES), confirma apenas cinco mortes pela doença. A pasta informou que a diferença é porque mesmo com exames em laboratórios particulares confirmando a doença, novas análises são realizadas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) para indicar a dengue. Somente depois disso é que os óbitos são incluídos no balanço, seguindo determinação do Ministério da Saúde.
A cidade ainda tem duas gestantes diagnosticadas com zika. Uma delas é uma mulher de 33 anos que contraiu o vírus na cidade. O outro caso é de mulher de 35 anos, que esteve na cidade de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, onde foi infectada.
A prefeitura de Juiz de Fora decretou situação de emergência em 26 de janeiro, devido à infestação do vetor da dengue, zika e chikungunya. O decreto, que tem validade de 180 dias, viabilizou o aumento no número de agentes dedicados ao combate de focos do mosquito. No total, são 150 agentes de endemia nas ruas, além de outros 50 novos servidores e 70 militares do Exército em campo. .