A Polícia Civil divulgou na manhã desta quinta-feira os nomes das vítimas do acidente com caminhão na tarde de ontem, no Bairro São Bento, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Os mortos são Jorge Ricardo Ferreira da Cunha, de 52 anos, motorista do veículo, Melrilene Cavalcanti da Silva, de 23. Um homem que estava no caminhão e foi levado para o Hospital João XXIII é Rodrigo Barbosa, de 30.

O condutor é do estado do Rio Janeiro e a mulher é natural de Petrolina, em Pernambuco.

Segundo a Polícia Militar, o caminhão,  placa LCE-2467, de São Gonçalo (RJ), desceu um trecho íngreme da Rua Centauro, invadiu a contramão da Avenida Cônsul Antônio Cadar, bateu na mureta de uma quadra de peteca e tombou no canteiro. Melrilene Silva estava na calçada quando foi atingida pelo veículo, que transportava uma carga de cimento. O motorista também morreu no local. O tráfego de veículos de carga na Rua Centauro é proibido.

Melrilene era manicure e deixa uma casal de filhos. A menina fez aniversário nessa quarta-feira e esperava a chegada mãe em casa para festejar a data.

Funcionários da prefeitura passaram o dia limpando a área do acidente - Foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PressRodrigo Barbosa foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o hospital. Segundo a assessoria da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), Barbosa está intenado no Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respira com ajuda de aparelhos. Ele sofreu fratura de fêmur, lesões no rosto e traumatismo craniano moderado. O estado de saude dele é estável.

Imagens flagraram mulher sendo atingida por caminhão. Assista:

De acordo com o tenente Lipovetsky, do Corpo de Bombeiros, a suspeita é de que o caminhão tenha perdido os freios. Postes de iluminação também foram atingidos.

Algumas pessoas se assustaram com o acidente. "O barulho foi forte. Um estrondão. Quando vi, já estava uma fumaceira", diz Joel Gomes, porteiro do prédio em frente ao local do acidente. Moradores da região reclamaram do trânsito e da passagem de veículos de carga. "Essa rotatória é uma loucura. A Rua Centauro tinha que ser mão única para subir", defende Kátia Abras, de 61 anos, moradora do local.

Com informações de Flávia Ayer, João Henrique do Vale e Landercy Hemerson

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