Dono do caminhão que se acidentou quarta-feita no Bairro São Bento, Zona Sul de BH, Jamil Jacob da Silva afirma não saber o que pode ter sido a causa do desastre. O veículo desceu um trecho íngreme da Rua Centauro, invadiu a contramão da Avenida Cônsul Antônio Cadar, bateu na mureta de uma quadra de peteca e tombou no canteiro da calçada. O motorista Jorge Ricardo Ferreira da Cunha e a manicure Melrilene Cavalcanti da Silva, que passava pelo local, morreram na hora. O ajudante Rodrigo Barbosa Vicente sobreviveu e está internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.
"O que posso garantir é que o veículo, antes de viajar, foi submetido a uma revisão de parte elétrica, freio, troca de óleo, filtro, tudo que é de praxe", afirmou Jamil, que esteve em Belo Horizonte para prestar auxílio às vítimas e depor. "O Jorge era tranquilo, evangélico, não bebia. Creio que antes alguma coisa inusitada fez com que ele desgovernasse o caminhão. Não sei o que pode ter sido. Talvez uma fechada de outro veículo ou alguma moto que cruzou na frente, o que posso informar é isso", acrescentou. "O caminhão é rastreado. Sempre foi rastreado. E, no momento do acidente, estava a 40km/h".
Ainda segundo Jamil, essa era a segunda viagem de Jorge a Belo Horizonte, onde faria entregas a duas lojas de argamassa, também já conhecidas. Ele trabalhava para Jamil havia muito tempo e era considerado um amigo. O veículo está no pátio de recolhimento do Detran-MG e passará por perícia.