A onda de arrombamentos e furtos a prédios dos bairros Anchieta, Cruzeiro, Funcionários e Sion, na Região Centro-Sul de BH, mantém em alta as estatísticas da criminalidade em Belo Horizonte. As ações continuam tirando o sossego dos moradores, principalmente porque criminosos invadem as moradias pelas janelas, muitas vezes enquanto todos estão dormindo, mesmo em andares mais altos. Ontem, pela quarta vez neste ano, um edifício Rua Piumhi, no Anchieta, teve um de seus apartamentos assaltado. Enquanto mãe e dois filhos dormiam, por volta das 6h, um ladrão entrou pela janela diante da rua e levou um computador. A Polícia Militar promete intensificar as ações contra os arrombadores, principalmente com a instalação, no próximo semestre, de câmeras de monitoramento na região.
A dona do apartamento invadido, a aposentada Márcia Bastos, de 68 anos, disse ter enfrentado momentos de muita tensão. “O despertador do meu filho tocou, o ladão se assustou e fugiu. É uma sensação terrível, você saber que um criminoso entrou na sua casa enquanto você estava dormindo. A gente pensa que pode acabar sendo vítima de violência também. Quando entendi tudo, fiquei com as pernas bambas, sentei e chorei”, conta. A mulher, que mora no primeiro andar, havia colocado um cadeado na janela que dá para a rua, mas o arrombador estourou a tranca. “É o quarto roubo aqui no prédio. Na região toda a gente tem notícia de vizinhos que foram vítimas também. Não estamos tendo segurança, não adianta cadeado, grade, arame farpado ou câmera. A polícia mesmo levou duas horas para me atender”, afirma.
Desde o início do ano passado, moradores do Anchieta têm relatado arrombamentos e furtos praticados por ladrões que escalam as fachadas dos edifícios e por esse motivo ficaram conhecidos como “homens-aranha”. Em fevereiro, uma moradora de 70 anos de um apartamento na Rua Penafiel, que preferiu não se identificar, chegou a ver um ladrão subindo pela janela do seu apartamento para invadir o andar do vizinho de cima. “Achei até que era alguém limpando o vidro do apartamento. Quando me viu, saiu correndo e pulou o portão do prédio”, disse.
A dona do apartamento invadido, a aposentada Márcia Bastos, de 68 anos, disse ter enfrentado momentos de muita tensão. “O despertador do meu filho tocou, o ladão se assustou e fugiu. É uma sensação terrível, você saber que um criminoso entrou na sua casa enquanto você estava dormindo. A gente pensa que pode acabar sendo vítima de violência também. Quando entendi tudo, fiquei com as pernas bambas, sentei e chorei”, conta. A mulher, que mora no primeiro andar, havia colocado um cadeado na janela que dá para a rua, mas o arrombador estourou a tranca. “É o quarto roubo aqui no prédio. Na região toda a gente tem notícia de vizinhos que foram vítimas também. Não estamos tendo segurança, não adianta cadeado, grade, arame farpado ou câmera. A polícia mesmo levou duas horas para me atender”, afirma.
Desde o início do ano passado, moradores do Anchieta têm relatado arrombamentos e furtos praticados por ladrões que escalam as fachadas dos edifícios e por esse motivo ficaram conhecidos como “homens-aranha”. Em fevereiro, uma moradora de 70 anos de um apartamento na Rua Penafiel, que preferiu não se identificar, chegou a ver um ladrão subindo pela janela do seu apartamento para invadir o andar do vizinho de cima. “Achei até que era alguém limpando o vidro do apartamento. Quando me viu, saiu correndo e pulou o portão do prédio”, disse.