A capital mineira já tem 9.728 casos confirmados de dengue (60% mais que na semana anterior) e outros 31.121 em investigação. O Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado ontem, confirmou mais dois óbitos pela doença. As vítimas são uma mulher de 45 anos e outra de 80. Com isso, já são seis as mortes confirmadas.
Outra reação é a queda das plaquetas, coagulantes cuja falta provoca sangramentos. O normal é ter 150 mil plaquetas por litro de sangue. Pessoas com níveis de até 50 mil, segundo o protocolo da dengue, não podem ser liberadas das unidades de saúde. Segundo Estevão, a perda de líquidos e a queda das plaquetas é gradual, por isso os médicos devem ser procurados o quanto antes. “Muita gente chega ao hospital no quarto dia dos sintomas, quando as plaquetas já estão muito baixas e são maiores as chances de complicações.” Vômitos e náuseas, dores abdominais e sangramentos são sinais de complicações.
UFMG Ontem, a Faculdade de Medicina da UFMG, que iniciou uma série de ações contra o mosquito Aedes aegypti, recebeu a visita da ministra Nilma Lino Gomes, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, e do secretário de Saúde de Minas Gerais, Fausto Pereira. Eles discursaram para uma turma do curso de medicina e falaram sobre a importância das ações educativas, do combate ao mosquito e sobre o papel de agente multiplicador de cada aluno. (CC)
ZIKA
Até 10 de março, foram notificados 465 casos suspeitos de zika vírus em Belo Horizonte, 429 de habitantes da capital. Destes, 17 foram confirmados (oito a mais que na semana passada) e 21 foram descartados por critério laboratorial. Os outros 391 continuam em investigação. Dos 17 casos com resultado positivo para zika, 10 foram diagnosticados em gestantes.