
As imagens também mostram que pouco depois de terem entrado no quarto, o suspeito foi embora, às 1h40 de domingo, e o médico não mais saiu. No domingo, a camareira chegou a ver o corpo de Granato, que estava nu, estirado sobre a cama, mas a mulher que tinha ido ao quarto para recarregar o frigobar pensou que o hóspede estava dormindo. Como não apareceu por dois dias seguido para o café da manhã, os funcionários do hotel desconfiaram e, após entrarem no quarto, constataram o óbito.
O caso havia sido repassado à Divisão de Homicídios de Curitiba, mas depois de verificarem o sumiço de pertences da vítima, como cartões e dinheiro, a Delegacia de Furtos e Roubos assumiu a investigação. As imagens do homem entrando no hotel na companhia do psiquiatra e depois deixando o edifício sozinho estão sendo divulgadas em busca de denúncias, mas até o fechamento desta edição a polícia ainda não havia identificado o suspeito do crime.
O médico era aposentado e o último local onde trabalhou foi no Hospital Galba Veloso, de onde saiu em 2013. Ele morava no Bairro São Lucas, na Região Leste de BH, e estava em Curitiba a passeio, numa viagem que fazia sozinho desde o dia 9, segundo informações da polícia. O corpo seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, onde uma irmã da vítima recebeu a liberação para contratar uma funerária, após o término dos exames de necropsia.