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Estado de Minas

Polícia de Curitiba tenta identificar suspeito de matar psiquiatra mineiro em hotel

Médico de 68 anos foi encontrado morto em um hotel no centro da capital paranaense


postado em 16/03/2016 06:00 / atualizado em 16/03/2016 07:38

Câmeras registraram o mineiro Carlos Alberto Granada (E) entrando no hotel com o suspeito(foto: Polícia Civil do Paraná/Divulgação)
Câmeras registraram o mineiro Carlos Alberto Granada (E) entrando no hotel com o suspeito (foto: Polícia Civil do Paraná/Divulgação)
Um psiquiatra de 68 anos que morava em Belo Horizonte foi encontrado morto em um hotel do Centro de Curitiba, na tarde de segunda-feira, num caso que a Polícia Civil do Paraná investiga como latrocínio – matar para roubar. Imagens das câmeras internas do estabelecimento mostram que Carlos Alberto Granato chegou no sábado à noite ao hotel acompanhado de um homem não identificado, que usava uma camisa vermelha, cavanhaque e, segundo a polícia, aparentava ter cerca de 40 anos. Eles traziam uma sacola branca com garrafas que parecem ser de cerveja.


As imagens também mostram que pouco depois de terem entrado no quarto, o suspeito foi embora, às 1h40 de domingo, e o médico não mais saiu. No domingo, a camareira chegou a ver o corpo de Granato, que estava nu,  estirado sobre a cama, mas a mulher que tinha ido ao quarto para recarregar o frigobar pensou que o hóspede estava dormindo. Como não apareceu por dois dias seguido para o café da manhã, os funcionários do hotel desconfiaram e,  após entrarem no quarto, constataram o óbito.

O caso havia sido repassado à Divisão de Homicídios de Curitiba, mas depois de verificarem o sumiço de pertences da vítima, como cartões e dinheiro, a Delegacia de Furtos e Roubos assumiu a investigação. As imagens do homem entrando no hotel na companhia do psiquiatra e depois deixando o edifício sozinho estão sendo divulgadas em busca de denúncias, mas até o fechamento desta edição a polícia ainda não havia identificado o suspeito do crime.

O médico era aposentado e o último local onde trabalhou foi no Hospital Galba Veloso, de onde saiu em 2013. Ele morava no Bairro São Lucas, na Região Leste de BH, e estava em Curitiba a passeio, numa viagem que fazia sozinho desde o dia 9, segundo informações da polícia. O corpo seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, onde uma irmã da vítima recebeu a liberação para contratar uma funerária, após o término dos exames de necropsia.

Veja as imagens da vítima e do suspeito divulgadas pela Polícia Civil


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