Cinco pessoas foram apresentadas nesta quarta-feira pela Polícia Civil suspeitas de se passar por agentes de saúde em trabalho de prevenção à dengue e anunciarem um assalto a uma residência em 29 de fevereiro, na Região do Barreiro. O grupo cumprirá prisão temporária.
As investigações da operação “Todos contra Zika” apontaram Ana Luiza Santos Guerra, de 24 anos; Wemerson de Souza, de 34, detido logo após o crime; José Bruno Matos, de 28, que ainda está foragido; e Rodrigo Latalizza, de 28, como os principais suspeitos do crime.
Segundo a Polícia Civil, os quatro chegaram em dois veículos em um estacionamento no Barreiro e dirigiram-se até a um prédio da Rua Flávio Marques Lisboa, também próximo à Regional Barreiro, onde abordaram uma moradora, que permitiu a entrada deles, mas logo depois anunciaram o assalto. Todo o grupo vestia roupas de agentes da zoonoses.
Outros três suspeitos foram detidos: o dono do veículo usado no crime, Jackson Rosa, de 36, Douglas Sebastião da Silva, de 30, que efetuou ligação para a Polícia Militar no dia do crime, e o motorista do segundo veículo envolvido, Weverton Pereira da Silva, de 30, que conduziu a mulher ao local dos fatos.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e de prisão temporária, também foram apreendidos 11 pinos de substância semelhante à cocaína, uma bucha de substância semelhante à maconha, relógio importado, aparelhos celulares e outros produtos.
Entenda o caso
Quatro homens e uma mulher abordaram uma moradora que limpava as escadas do prédio, uniformizados e identificando-se como agentes de combate e prevenção à dengue. A vítima, que permitiu a entrada dos suspeitos, logo desconfiou da ação devido ao grande número de agentes envolvidos. Ao questioná-los, a vítima foi surpreendida pelo anúncio do assalto.
No dia do crime, Wemerson foi detido por guardas municipais que trabalham ao lado da casa da vítima e autuado em flagrante. Um veículo, uma arma de fogo, uniformes de agentes das zoonoses foram aprendidos pela Polícia Civil no estacionamento. .