“Está ouvindo os gritinhos? Gabi é alegre demais. Se você a vir brincando, parece que não tem nada na saúde. Só se percebe a sondinha no nariz”, comenta Nayara Alves Silva Rodrigues, de 28 anos, mãe de Gabrielle, que seria rebatizada como Gabrielle Vitória. O segundo nome veio em função da esperança de conseguir fazer um transplante multivisceral no Hospital Jackson Memorial, em Miami, Estados Unidos, calculado em US$ 1 milhão. É a única forma de salvar a vida da bebê, que nasceu com a síndrome do intestino curto, descoberta na primeira (e única vez) em que a pequena amamentou.
Mesmo se alimentando com dificuldade por meio de um acesso, impedida de amamentar ou de ingerir papinhas pela boca, Gabrielle conseguiu crescer mais rápido do que o cumprimento da decisão na Justiça. Quando a ação parecia prestes a resolver, na última segunda-feira, uma juíza federal substituta da 3ª Vara deu novo despacho, que deve atrasar o processo em mais um ou dois meses. “É revoltante ter de esperar mais. Não sei até quando o organismo dela vai aguentar”, lamenta Nayara, que largou a ocupação como recreadora infantil e decidiu se tornar exclusivamente mãe. O pai, mecânico de automóveis, está afastado da empresa por depressão.
Prevendo a lentidão do processo, o advogado José Antônio Guimarães Fraga requisitou ao médico Rodrigo Vianna para que aceitasse o caso, antes mesmo de Gabi atingir o peso mínimo. O pedido foi aceito, mas a precaução adiantou pouco. Com a exigência da tradução juramentada dos documentos, novo empecilho surge no processo. “A campanha de Gabi é mais modesta e ainda não arrecadou valor suficiente (perto de R$ 1,5 mil), mas vamos dar um jeito”, afirma o advogado, autor dos pedidos de liminares favoráveis das campanhas mineiras Salve o Pedrinho e Salve a Lalá. Essas crianças infelizmente perderam a vida antes de conseguir embarcar para Miami, devido à morosidade da Justiça e à falta de recursos.
BAGUNCEIRA “Criamos a página na internet Movidos pela Gabi e já contamos com mais de 1 mil curtidas por dia. Se Deus quiser, nós vamos conseguir. Estamos vivendo para ela”, afirma Nayara, que visita a filha diariamente na enfermaria. As avós, tias e outros parentes se revezam no turno da noite. Segundo a mamãe, a menina já está tão à vontade no ambiente do hospital que já começa a fazer bagunça. Perto das vovós, Gabi arranca a sonda e joga longe. “Sabe como são as vovós, não é? Mas comigo não. Ela respeita mais”, sorri.
Como ajudar
Caixa Econômica Federal
Agência 4964OP: 013
CP: 00004404-5
Mesmo se alimentando com dificuldade por meio de um acesso, impedida de amamentar ou de ingerir papinhas pela boca, Gabrielle conseguiu crescer mais rápido do que o cumprimento da decisão na Justiça. Quando a ação parecia prestes a resolver, na última segunda-feira, uma juíza federal substituta da 3ª Vara deu novo despacho, que deve atrasar o processo em mais um ou dois meses. “É revoltante ter de esperar mais. Não sei até quando o organismo dela vai aguentar”, lamenta Nayara, que largou a ocupação como recreadora infantil e decidiu se tornar exclusivamente mãe. O pai, mecânico de automóveis, está afastado da empresa por depressão.
Prevendo a lentidão do processo, o advogado José Antônio Guimarães Fraga requisitou ao médico Rodrigo Vianna para que aceitasse o caso, antes mesmo de Gabi atingir o peso mínimo. O pedido foi aceito, mas a precaução adiantou pouco. Com a exigência da tradução juramentada dos documentos, novo empecilho surge no processo. “A campanha de Gabi é mais modesta e ainda não arrecadou valor suficiente (perto de R$ 1,5 mil), mas vamos dar um jeito”, afirma o advogado, autor dos pedidos de liminares favoráveis das campanhas mineiras Salve o Pedrinho e Salve a Lalá. Essas crianças infelizmente perderam a vida antes de conseguir embarcar para Miami, devido à morosidade da Justiça e à falta de recursos.
BAGUNCEIRA “Criamos a página na internet Movidos pela Gabi e já contamos com mais de 1 mil curtidas por dia. Se Deus quiser, nós vamos conseguir. Estamos vivendo para ela”, afirma Nayara, que visita a filha diariamente na enfermaria. As avós, tias e outros parentes se revezam no turno da noite. Segundo a mamãe, a menina já está tão à vontade no ambiente do hospital que já começa a fazer bagunça. Perto das vovós, Gabi arranca a sonda e joga longe. “Sabe como são as vovós, não é? Mas comigo não. Ela respeita mais”, sorri.
Como ajudar
Caixa Econômica Federal
Agência 4964OP: 013
CP: 00004404-5
Gabrielle Vitória
CPF: 151.585.506-62