As polícias Militar e Civil estão em busca de informações do paradeiro dos seis homens que invadiram um bar na noite desse sábado no Beco Lourenço Silva, no aglomerado Apolônia, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Os criminosos atiraram contra as pessoas que estavam no local e três delas foram baleadas. Uma das vítimas morreu ao dar entrada no Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Tolentino Neves e uma outra foi socorrida em estado grave.
O motorista João de Souza Braga, de 49 anos, que seria o alvo dos criminosos e que inclusive já foi vítima de uma tentativa de assassinato, tomou tiro na cabeça, peito e ombro. Ele morreu enquanto recebia atendimento médico. G.S.L., de 42, foi atingido na cabeça, ombro, pernas, pés e mãos. Deu entrada em estado grave no bloco cirúrgico. Apenas L.C.C., de 46, estava consciente quando foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O homem contou que chegava na casa de um amigo e ao ouvir os tiros, correu, ainda sim foi baleado na perna. Ele afirmou não conhecer os autores do crime.
No entanto, em conversa com moradores do aglomerado, a PM conseguiu informações sobre os autores. Testemunhas disseram ter reconhecido dois irmãos, de nome Welbert e Wellington, que já moraram no aglomerado e no ano passado foram expulso por uma gangue rival a deles, como os responsáveis pelo assassinato e as tentativas de morte. A dupla teria jurado retornar ao aglomerado para vingança.
De acordo com a PM, as testemunhas também contaram aos policiais, que em dezembro de 2015, os irmãos tentaram matar João de Souza Braga, para vingar a morte de um comparsa, que teria sido morto por um primo do motorista. A PM também levantou que a quadrilha da dupla é responsável ainda por uma série de homicídios cometidos no aglomerado nos últimos anos na guerra pelo comando das bocas de fumo.