No veículo, além do condutor, viajavam uma filha da aposentada e um amigo dela. Mas nenhum dos ocupantes percebeu quando o caixão caiu na estrada. O motorista do carro funerário rodou mais de 56 quilômetros até Espinosa. Somente quando desceu na cidade foi que descobriu que a tampa traseira do veículo se rompeu e o o caixão tinha “desaparecido” no meio do caminho.
Na tarde desta segunda-feira, o corpo da aposentada foi sepultado no cemitério municipal de Espinosa. Ela morreu no fim da tarde de domingo, em hospital de Montes Claros, onde estava internada.
Nervoso, um parente da aposentada chegou a ligar para a funerária de Espinosa, reclamando de descuido por parte do motorista que fazia o traslado do corpo. Mas o proprietário da funerária, Daniel Araújo Nicoletti, disse que o fato ocorreu devido à má conservação da BR 122. Segundo ele, com tantos buracos na pista, a tampa traseira da caminhonete acabou se soltando e o caixão caiu quando o veículo passou no quebra-molas, em Mato Verde. “A culpa foi dos buracos na estrada”, afirmou Daniel. “Além disso, o motorista não estava sozinho. Com ele viajavam outras pessoas que não perceberam quando o caixão caiu no escuro”, acrescentou.
Ele informou ainda que o caixão da aposentada era de fibra - “feito especialmente para traslado” – e que o corpo foi integralmente preservado. .