Equipes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Fundação Municipal de Cultura/Diretoria de Patrimônio, fazem, na manhã desta terça-feira, uma avaliação dos danos causados ao painel de Portinari, na Igreja de São Francisco de Assis, também conhecida como igrejinha da Pampulha, por causa de um pichação. Na tarde de segunda-feira, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou procedimento criminal para investigar a autoria da pichação. Ninguém foi preso até o momento.
A avaliação dos prejuízos está sendo feita pela arquiteta Luciana de Carvalho Teixeira, da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e, representando o Iepha, Andréa Leite Praça e Flávia Alcântara. O secretário da Administração da Regional Pampulha, José Geraldo Prado, também foi ao local junto com policiais militares e guardas municipais. Segundo eles, os responsáveis pela pichação não foram encontrados.
O padre Ademir Ragavvi, que está há três anos na capela, disse que está muito triste com o acontecido. “Isso é inconcebível. São pessoas que não amadureceram e que fizeram algo agressivo.
Um pichador, com perfil já identificado no Facebook, que costuma comemorar publicamente seus feitos na rede social, está sendo investigado pelo delegado Aloísio Fagundes, da Divisão Especial de Proteção do Meio Ambiente da Polícia Civil. Ele instaurou inquérito e determinou nessa segunda-feira mesmo a realização de perícia na Igreja São Francisco de Assis. O alerta em relação ao ato de vandalismo foi dado por uma mulher que caminhava na orla da lagoa, por volta das 9h de ontem, e acionou a Guarda Municipal. Foi feito o registro no boletim de ocorrência da Polícia Militar, informando que as duas câmeras de vigilância posicionadas no local não teriam flagrado o momento da ação dos pichadores, que deve ter sido no período da madrugada..