Policiais militares registraram um tumulto entre torcedores do Atlético e do Cruzeiro antes do clássico deste domingo, próximo à estação do metrô Minas Shopping, Região Nordeste de Belo Horizonte.
O tenente coronel Giovanni Silva disse que 173 torcedores da Galoucura vão ficar detidos até depois do término do jogo. Um grupo identificado com bombas de fabricação caseira, foguetes, rojões, pedras e spray de pimenta deve responder inquérito por provocação de tumulto, incitação à violência e formação de quadrilha, além de danos ao patrimônio público e particular. Integrantes da Galoucura negaram à PM que começaram a briga. Ninguém ficou ferido.
Segundo a Polícia Civil, há menores de idade entre os envolvidos no tumulto.
Mais cedo, torcedores celestes jogaram milho nas proximidades do Independência. A brincadeira ficou recorrente em 2012, quando o então atacante celeste Anselmo Ramon comemorou os dois gols marcados no clássico, pela primeira fase do Campeonato Mineiro daquele ano, dançando a música ‘Cisca que eu jogo milho’.
As sete maiores facções do Cruzeiro, que compõem o Conselho das Torcidas Organizadas do clube não compareceram ao jogo. As diretorias dessas organizadas alegaram que seus integrantes não têm condição de arcar com os ingressos a R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia). Os preços foram estabelecidos pelo Atlético, mandante da partida. Esses são os mesmos preços que torcidas visitantes pagam em jogos do Cruzeiro no Mineirão. "Prefiro comprar ovo de Páscoa", disse um dos torcedores.
Diante disso, as sete torcidas integrantes do Conselho convocaram seus componentes para assistir ao clássico em frente ao clube social do Cruzeiro, no Barro Preto, e a levar instrumentos musicais, bandeiras e sinalizadores. No local, foi instalado um telão. Atlético e Cruzeiro se enfrentaram pela nona rodada do Campeonato Mineiro. O time celeste venceu o Atletico por 1 a 0.
.