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Estado de Minas

Vacinas ficam 30% mais caras na rede privada de saúde

A constatação é do site Mercado Mineiro, que mostrou que a vacina Dtpac Hexa foi a que sofreu o maior aumento na capital


postado em 29/03/2016 06:00 / atualizado em 29/03/2016 07:35

Em um ano, as vacinas básicas no calendário de imunização e disponíveis na rede privada tiveram um aumento de mais de 30%, pesando ainda mais no bolso de quem procura o setor particular para se proteger. A constatação é do site Mercado Mineiro, que mostrou que a vacina Dtpac Hexa foi a que sofreu o maior aumento na capital.

O produto imuniza contra seis males (difteria, tétano, coqueluche acelular, poliomielite, hemofilus tipo B e hepatite B) e saltou de R$ 219,38 para R$ 295, entre abril de 2016 e março deste ano. A vacina de hepatite B infantil subiu 24,81%, passando a custar, em média, R$ 66,86 neste ano. Além disso, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) prevê que medicamentos fiquem 12,5% mais caros a partir de abril.

O site Mercado Mineiro mostrou ainda que a vacina para Meningite C apresentou aumento de 19,3%, custando, em média, R$ 157,44 em abril de 2016 e R$ 187,33 atualmente. “Há uma evolução de preços muito grande nesse mercado. Além dessas imunizações tradicionais, as sazonais sofrem reajuste, uma vez que o consumo aumenta em determinados períodos”, comenta o diretor-executivo do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu. Na clínica Protege Saúde, onde a Dtpac custa R$330, a diretora Ana Lúcia Mateus Duro diz que os produtos são importados e, com a alta do dólar, eles sofreram reajustes. “Muitos chegam da Bélgica, França ou Estados Unidos”, explica.

Ana Paula afirma ainda que, para a sua clínica, não houve como não repassar o reajuste para os consumidores. “O nosso gasto também tem aumentado. Para conservar uma vacina na geladeira, por exemplo, gasto energia – uma despesa que está muito alta”, justifica. De acordo com Igor Mesquita, coordenador de marketing da clínica Imunológica Vacinas Humanas, os laboratórios aumentaram os preços dos produtos em cerca de 10%.  “E quando há falta no posto de saúde, a demanda da rede privada é maior, o que também pressiona os preços”, afirma.


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