A Igreja de São Francisco de Assis, também conhecida como igrejinha da Pampulha, está novamente limpa. O trabalho de restauradores para retirar a pichação no templo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi concluído depois de seis dias. O responsável pelo ato de vandalismo, que aconteceu em 21 de março, foi detido e indiciado pela Polícia Civil por dano ao patrimônio.
A preocupação das autoridades e dos restauradores era com as marcas que poderiam ficar nas pastilhas localizada na lateral direita da Igrejinha, para quem olha para a lagoa. Porém, os trabalhos foram considerados um sucesso. “O resultado foi excelente e os novos testes feitos permitiram mostrar que não ficaram marcas nas pastilhas da lateral”, comemorou o presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC), Leônidas Oliveira.
A limpeza foi comemorada por turistas e moradores que visitaram o templo na tarde desta quarta-feira. Para impedir que novos ataques aconteçam no local, a segurança foi reforçada.
O autor das pichações nas paredes da igrejinha da Pampulha é Mário Augusto Faleiro Neto, de 25 anos, que é morador de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo informações da Polícia Militar (PM), o autor do ato de vandalismo mantinha uma página nas redes sociais, exibindo suas pichações em várias regiões da capital mineira.
Faleiro Neto, que disse ser trabalhador, confirmou ser o autor da pichação, mas tentou alegar que desconhecia o fato de o local ser patrimônio histórico. Ele também disse que a intenção era gravar um protesto de apoio à Mariana. O delegado do Meio Ambiente, Aloísio Daniel Fagundes, responsável pelo caso, disse na época da prisão que não acreditou na versão apresentada, já que em todas as outras pichações cadastradas pela polícia, ele só havia deixado a 'marca' dele, sem qualquer motivação ideológica. .