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Estado de Minas

Semáforos de Belo Horizonte ganham máscaras que reproduzem ícones históricos

Sinais de trânsito reproduzem desenhos de imóveis e outros bens protegidos da capital


postado em 31/03/2016 06:00 / atualizado em 31/03/2016 08:05

Construções que integram patrimônio cultural de Belo Horizonte ganham visibilidade em semáforos para pedestres espalhados por toda a cidade(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Construções que integram patrimônio cultural de Belo Horizonte ganham visibilidade em semáforos para pedestres espalhados por toda a cidade (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
No lugar do bonequinho verde ou vermelho, a imagem de um bem protegido de Belo Horizonte pronto para ser visitado. Quem atravessa ruas e avenidas da capital já pode ver a mudança nos sinais de trânsito, que mais parecem um convite à cultura, ao conhecimento e à diversão. Iniciativa da Fundação Municipal de Cultura (FMC) da Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com a BHTrans, o projeto Cidade Revelada – Interpretação e Sinalização do Patrimônio Histórico promove a instalação de novas máscaras nos semáforos para pedestre, informa o presidente da FMC, Leônidas Oliveira.

A sinalização funcionará exatamente como as tradicionais, indicando os tempos verde e vermelho para a travessia. Segundo Leônidas, a meta é enaltecer os principais ícones do patrimônio cultural da cidade, destacando bens consagrados por seus valores históricos e preceitos arquitetônicos. “A ideia é conduzir e despertar curiosidade na população, voltando a atenção de todos para um novo olhar sobre a cidade, de forma que indique as construções que integram essa memória.”

A cuidadora de idosos Ana Célia Martins, moradora de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH, passa diariamente pela Avenida dos Andradas, no Centro, e notou a diferença. Enquanto esperava o sinal abrir, observava a imagem do Museu de Artes e Ofícios (MAO) surgir no mostrador luminoso. “Achei muito interessante, chama a atenção”, elogiou. A contabilista Cátia Lopes, do Bairro Jaraguá, na Região da Pampulha, também gostou da ideia, por valorizar o patrimônio edificado da cidade.

Já na Avenida Otacílio Negrão de Lima, na orla da Pampulha, a novidade surpreendeu os sergipanos Natã Firmino e Diego Cardoso, ambos de 23 anos e doutorandos em matemática na Universidade Federal de Minas Gerais. Ao atravessar a pista, eles observaram o ícone da igrejinha, que ficava a poucos passos. “Nunca tinha visto isso, mas achei muito interessante, pois chama para a visita e destaca o acervo”, disse Natã. Os ícones foram especialmente criados por desenhistas.

LOCAIS Conforme a FMC, na primeira etapa serão instaladas máscaras novas nas proximidades de monumentos da região Centro-Sul – Rua da Bahia, avenidas Afonso Pena e Alvares Cabral, Praça da Estação e entorno (Museu Inimá de Paula, Centro de Referência da Moda, Museu da Imagem e do Som, Espaço Cento e Quatro, Cine Theatro Brasil Vallourec, Conservatório da UFMG, Funarte, prefeitura, Serraria Souza Pinto, Teatro Francisco Nunes, Teatro Marília e Museu de Artes e Ofícios). Haverá intervenções ainda no entorno do Museu Histórico Abílio Barreto e na Região da Pampulha, evidenciando o conjunto moderno.

O projeto Cidade Revelada – Interpretação e Sinalização do Patrimônio Histórico complementa ações municipais para valorizar os bens da cidade. No início do mês, foi concluída a instalação dos tótens e placas de sinalização do projeto Bahia Revelada – Sinalização Interpretativa do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. O material bilíngue traz informações históricas sobre bens do município, além de informações direcionais e mapas com a localização de cada um. (GW)


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