De acordo com as investigações, o bando atuava em municípios do Rio de Janeiro (em especial, Barra Mansa, Resende, Itatiaia, Porto Real, Rio Claro, Angra dos Reis e Volta Redonda), São Paulo (capital, Campinas, Roseira e Pindamonhangaba), Minas Gerais (Cruzília e Bocaina de Minas, no Sul do estado) e Mato Grosso do Sul (Coronel Sapucaia e Dourados) e era liderado por Denilson Benaque Cortat, conhecido como “Carvoeiro”.
De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, os núcleos fornecedores eram radicados em São Paulo e em Mato Grosso do Sul e atuavam em conjunto, adquirindo drogas e insumos utilizados no preparo dos entorpecentes manipulando o material principalmente em uma “refinaria” localizada em Pindamonhangaba, São Paulo. Posteriormente, a carga era remetida para a Região Sul Fluminense/RJ, onde “Carvoeiro” contava com uma extensa rede de traficantes, responsáveis pela movimentação, distribuição e venda de seus entorpecentes.
Parte da droga também servia para suprir a célula da quadrilha sediada em Minas Gerais, em Bocaina de Minas. Pela condição geográfica favorável, localizada próximo à tríplice divisa, a cidade era usada como ponto de partida para abastecer outros traficantes de São Paulo, Rio e Minas.
Já o segundo grande núcleo de fornecedores atuava em Mato Grosso do Sul e tinha como principal operador Pedro Russian. Juntamente com outros traficantes, Pedro trabalhava desde a colheita até a venda dos entorpecentes, incluindo o transporte para outros estados realizado em veículos “clonados”, com documentos falsos.
Ainda segundo o Ministério Público carioca, a Operação Éden é um desdobramento da Operação Adrien.
Com informações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) .