A circulação antecipada do vírus H1N1 levou dezenas de pessoas em busca da vacina contra a gripe nos laboratórios e clínicas particulares de Belo Horizonte. No entanto, desde o fim de semana, muita gente teve que voltar para a casa sem a proteção. É o caso da fonoaudióloga Cibele Varandas, de 40 anos, que queria se imunizar e a mais oito pessoas da família. “Vim procurar a vacina para dois filhos, três sobrinhos, duas irmãs, para minha mãe e para mim. Cada uma das irmãs foi procurar em um canto da cidade, mas está em falta”, disse ela, depois de receber a negativa num laboratório no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de BH.
Depois de colegas dos filhos terem apresentado sintomas de gripe, Cibele resolveu imunizá-los antes da temporada prevista na rede pública de saúde. “As crianças da escola estavam com gripe forte e dificuldade respiratória. Os hospitais estão lotados. A média de espera é de seis horas para ser atendido”, diz. O surto da doença em São Paulo, que resultou em 55 mortes, fez com que a campanha fosse antecipada naquele estado. Ontem, teve início a imunização dos profissionais de saúde que trabalham em hospitais da região metropolitana da capital paulista.
O surto em São Paulo trouxe medo à capital mineira, levando à grande procura nos postos particulares. O técnico de processos Ângelo Brasil, de 35, teve que voltar para a casa sem imunizar contra a gripe a filha Geovana, de 7 meses. Ele a levou para completar o calendário vacinal, com a aplicação da vacina contra o rotavírus e da meningocócica contra a meningite. Foi orientado pela pediatra a imunizar a filha contra a gripe, no entanto, não conseguiu encontrar a vacina. O mesmo ocorreu com a advogada Daisy Crepaldi, de 31, que viajou de Campo Belo para tentar se vacinar em BH e até o final da tarde de ontem não havia conseguido encontrar nenhuma dose da vacina. “Estou grávida, por isso fico desesperada”, disse.
A coordenadora do setor de vacinas do Hermes Pardini, Marilene Lucinda Silva, informou que a falta é temporária e decorrente da grande procura nos últimos dias. “As pessoas estão criando um pânico que não existe. Devido à alta demanda, os laboratórios não estão dando conta de atender. Segundo ela, a previsão é que, a partir de quinta-feira, a situação se normalize.
CAMPANHA A campanha na rede pública de saúde em todo o Brasil está prevista para 30 de abril. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, não haverá antecipação da campanha em BH, uma vez que não há confirmação de casos de H1N1. A meta é vacinar 665.627 pessoas, com prioridade para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, puérperas, gestantes, idosos, doentes crônicos, trabalhadores da saúde e população privada de liberdade.
A transmissão ocorre pelo contato com secreções das vias respiratórias eliminadas pela pessoa gripada ao falar, tossir ou espirrar. Também por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas, na boca, olhos e nariz. O Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples de prevenção, como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Depois de colegas dos filhos terem apresentado sintomas de gripe, Cibele resolveu imunizá-los antes da temporada prevista na rede pública de saúde. “As crianças da escola estavam com gripe forte e dificuldade respiratória. Os hospitais estão lotados. A média de espera é de seis horas para ser atendido”, diz. O surto da doença em São Paulo, que resultou em 55 mortes, fez com que a campanha fosse antecipada naquele estado. Ontem, teve início a imunização dos profissionais de saúde que trabalham em hospitais da região metropolitana da capital paulista.
O surto em São Paulo trouxe medo à capital mineira, levando à grande procura nos postos particulares. O técnico de processos Ângelo Brasil, de 35, teve que voltar para a casa sem imunizar contra a gripe a filha Geovana, de 7 meses. Ele a levou para completar o calendário vacinal, com a aplicação da vacina contra o rotavírus e da meningocócica contra a meningite. Foi orientado pela pediatra a imunizar a filha contra a gripe, no entanto, não conseguiu encontrar a vacina. O mesmo ocorreu com a advogada Daisy Crepaldi, de 31, que viajou de Campo Belo para tentar se vacinar em BH e até o final da tarde de ontem não havia conseguido encontrar nenhuma dose da vacina. “Estou grávida, por isso fico desesperada”, disse.
A coordenadora do setor de vacinas do Hermes Pardini, Marilene Lucinda Silva, informou que a falta é temporária e decorrente da grande procura nos últimos dias. “As pessoas estão criando um pânico que não existe. Devido à alta demanda, os laboratórios não estão dando conta de atender. Segundo ela, a previsão é que, a partir de quinta-feira, a situação se normalize.
CAMPANHA A campanha na rede pública de saúde em todo o Brasil está prevista para 30 de abril. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, não haverá antecipação da campanha em BH, uma vez que não há confirmação de casos de H1N1. A meta é vacinar 665.627 pessoas, com prioridade para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, puérperas, gestantes, idosos, doentes crônicos, trabalhadores da saúde e população privada de liberdade.
A transmissão ocorre pelo contato com secreções das vias respiratórias eliminadas pela pessoa gripada ao falar, tossir ou espirrar. Também por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas, na boca, olhos e nariz. O Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples de prevenção, como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.