(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Polícia Civil conclui que mulher matou a mãe, a irmã gêmea e se matou no Bairro Glória

Corpos foram encontrados em 3 de janeiro. Perícia reforça hipótese de que o crime aconteceu na noite de réveillon, de modo que o barulho dos fogos encobriu os disparos. Até os cães da família foram mortos a tiros


postado em 05/04/2016 11:53 / atualizado em 05/04/2016 21:40

Filho da mulher conversou com a família pela última vez em 31 de dezembro. Como depois da data as ligações não foram atendidas, ele foi até o imóvel e encontrou os corpos(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press - 03/01/2016)
Filho da mulher conversou com a família pela última vez em 31 de dezembro. Como depois da data as ligações não foram atendidas, ele foi até o imóvel e encontrou os corpos (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press - 03/01/2016)
Homicídio seguido de suicídio. Esta é a conclusão da Polícia Civil sobre as mortes de Nayla Catarina Antoniazzi Salém de Oliveira, de 67 anos, e das filhas gêmeas Eliane Salém de Oliveira e Aline Salém de Oliveira, de 44. Os corpos delas foram encontrados em 3 de janeiro dentro da casa da família no Bairro Glória, Região Noroeste de Belo Horizonte. O resultado do inquérito foi divulgado pela corporação nesta terça-feira. 

De acordo com a Polícia Civil, o delegado Rodrigo Bossi, que coordenou as investigações, apurou que as irmãs “enfrentavam profundo quadro depressivo e já haviam manifestado o intento suicida anteriormente, quando compraram o veneno chumbinho visando ao autoextermínio”. O plano de Eliane e Aline foi frustrado pelo irmão, que descobriu a intenção delas. Depois disso, as mulheres decidiram começar um tratamento psiquiátrico. Foi esse irmão que encontrou os corpos das vítimas. Os quatro cachorros de estimação da família também foram mortos a tiros.

Segundo a polícia, o laudo pericial apontou que uma das filhas deu dois tiros na mãe enquanto ela dormia e também disparou contra a irmã, que foi encontrada deitada na cama, abraçada a um dos cachorros. Ao todo foram 10 disparos. “Um revólver Taurus de calibre 38, tem capacidade para seis tiros. A arma foi encontrada junto ao corpo da vítima com duas cápsulas deflagradas em seu interior, o que importa reconhecer que ela foi recarregada pelo menos duas vezes durante a ação”, explicou Bossi, conforme a Polícia Civil.

A perícia também indicou que os corpos foram encontrados entre 48 e 72 horas depois da morte, o que reforça a hipótese de que o crime aconteceu durante a queima de fogos da virada do ano, o que encobriu o barulho dos tiros.

O CASO

 

As mortes foram descobertas pelo terceiro filho de Naila, na tarde de 3 de janeiro, um domingo. Ele havia conversado com a família pela última vez em 31 de dezembro. Como desde então elas não atendiam mais os telefonemas, ele foi até o local. O forte odor podia ser sentido nas imediações e ele conseguiu ver, por cima do muro, o corpo da mãe. Os vizinhos acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e quando a casa foi arrombada, a cena foi revelada: estavam as mulheres e os cães (três poodles e um labrador) mortos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)