Prestes a completar dois meses de desabamento, a parte desmoronada do muro do 12º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, na esquina das ruas Gonçalves Dias e Uberaba, no Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, até hoje não foi recomposta. O acidente causado por um temporal em 12 de fevereiro, durante o carnaval, acabou criando uma armadilha para pedestres que circulam pelo local. A calçada em frente ao muro também está destruída, com buracos e desníveis. Como há uma interdição restringindo o espaço aos pedestres, só resta caminhar por uma área espremida entre uma árvore e as estacas de madeira que bloqueiam a área de segurança, aumentando a chance de acidentes.
Na região há vários hospitais, clínicas e laboratórios. “Imaginaquanta gente que circula por aqui em busca desses serviços. Eu mesma quase virei o pé”, disse a instrumentadora Patrícia Bessa, de 35.
A única coisa que foi feita desde a queda de parte do muro foi a retirada dos escombros e colocação de estacas e fita plástica. A árvore que ocupa quase metade do passeio afunila ainda mais a passagem.
A Prefeitura de BH informou, por meio da Regional Centro-Sul, que a fiscalização já vistoriou o local e solicitou ao Comando do 12º Batalhão de Infantaria que fizesse a limpeza da calçada. “O Comando da unidade se comprometeu a manter o local limpo e sob constante vigilância até que os reparos no muro possam ser efetuados, conforme a previsão orçamentária e após prazo legal de abertura de licitação”, diz o texto.
O 12º BI informou que já solicitou que a empresa responsável pela obra do muro repare o dano, pois o serviço está dentro do período de garantia. “O 12º BI determinou a abertura de um processo administrativo para solucionar a questão o mais rápido possível”, acrescentou.