Segundo a Polícia Civil, a operação que culminou com a apreensão dos remédios e prisão das duas pessoas foi feita em conjunto com a Vigilância Sanitária de BH. O órgão municipal recebeu uma denúncia de funcionamento de uma farmácia sem alvará do setor sanitário e solicitou o apoio da Polícia Civil para averiguar o caso.
O delegado Daniel Guimarães explicou que, chegando ao local, a denúncia se confirmou. Além disso, os policiais descobriram que remédios de uso psiquiátrico, de tarja preta, que só podem ser comercializados com indicação de um médico, estavam sendo vendidos sem receita. “O farmacêutico e a dona do estabelecimento confessaram as duas situações e agora vamos investigar de onde vinham os medicamentos”, afirma o delegado, vinculado ao Departamento Estadual de Investigação de Fraudes.
Ainda segundo o policial, os distribuidores têm o dever de exigir a documentação no momento de vender os remédios, para ter certeza de que a farmácia está regularizada e pode funcionar como tal. Por isso, os responsáveis pela distribuição também podem ser indiciados por tráfico de drogas. “A venda de remédios não é proibida, desde que seja comercializada nas formas estipuladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Se não está comercializando de acordo, há o crime tráfico ilícito de drogas”, completa o delegado.
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