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Estado de Minas

Polícia pede prisão preventiva de jovem que confessou ter matado adolescente em Alfenas

O jovem afirmou ter sido agredido pela vítima e que estava sob efeito de álcool e drogas no momento do assassinato


postado em 07/04/2016 18:09 / atualizado em 07/04/2016 20:29

O corpo da adolescente foi encontrado em 14 de fevereiro(foto: Reprodução/Facebook)
O corpo da adolescente foi encontrado em 14 de fevereiro (foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de Lucas de Assis Ferreira, de 24 anos, pelo homicídio da ex-namorada Giovanna Costa de Cillo, de 14, em Alfenas, no Sul de Minas, em 14 de fevereiro. O jovem confessou o crime e afirmou ter sido agredido pela vítima e que estava sob efeito de álcool e drogas no momento do assassinato. De acordo com o delegado Márcio Cavalcanti, responsável pelas investigações, o jovem será indiciado por homicídio qualificado.

O corpo de Giovanna foi encontrado na madrugada de 14 de fevereiro em uma via de terra conhecida como Estrada do Pântano, depois de a Polícia Militar (PM) receber uma denúncia. A menina foi estrangulada e há suspeita de que tenha sido estuprada. Próximo ao corpo foi encontrado um celular.

Em depoimento na época, Lucas afirmou que no dia do homicídio estava com o irmão, que também foi ouvido e confirmou a versão. Porém, as investigações apontaram o contrário. A suspeita sobre o jovem surgiu depois que imagens dele confessando o crime circularam pelas redes sociais. No vídeo, ele aparece sem camisa e com os braços amarrados para cima. Um homem que não aparece nas imagens pergunta a ele que motivos o levaram a matar a garota. “Eu estava muito chapado. Fazia uns oito ou nove meses que eu tinha um relacionamento com ela. Aí, eu estava muito louco e matei ela (sic) enforcada”, afirma.

As contradições no depoimento levaram à prisão de Lucas em 29 de fevereiro. Devido a ameças sofridas dentro da cadeia, o jovem foi transferido para o Presídio de Ribeirão das Neves, na Grande BH. No trajeto, decidiu confessar o crime. Ele disse aos agentes prisionais que desejava conversar com o delegado responsável pelo caso. Como já estava próximo do município da Grande BH, foi ouvido na Delegacia de Homicídios.


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