Prefeitura de Belo Horizonte decide suspender corte de lanche dos professores

As secretarias municipais de Educação e a Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional farão uma nova revisão da metodologia de distribuição alimentar

João Henrique do Vale
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) recuou e suspendeu a medida que cortava o lanche de aproximadamente 24 mil professores, auxiliares e servidores da rede municipal de educação da capital mineira.
A proibição passaria a valer em 15 de abril. A alegação era a “grave crise econômica”. Agora, as secretarias municipais de Educação e a Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional farão uma nova revisão da metodologia de distribuição alimentar.

A administração municipal afirma que investe cerca de R$ 73,5 milhões por ano em alimentação, dos quais R$ 50 milhões com recursos próprios e o restante repassado pelo governo federal, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Com a medida, os contratos com os fornecedores de gêneros alimentícios passarão por uma revisão, “de modo a possibilitar mais eficácia na dinâmica de aquisição, de fornecimento e de produção de alimentação escolar”, informou a nota da prefeitura.

Com a suspensão, recursos para obras emergenciais, previstas no orçamento da Educação, serão transferidas para a Secretaria Adjunta de Segurança Alimentar, “de forma a complementar os custos inerentes a essa decisão”. As intervenções nas unidades escolares serão assumidas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).
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