Em uma semana, Minas Gerais registrou mais nove mortes em consequência da dengue, somando 50 óbitos este ano. Há ainda 158 casos de pacientes que morreram sob suspeita da doença, conforme balanço divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG). Em apenas uma semana, o número de casos saltou de 280.936 para 318.960, aumento de 13,5%.
Desde 2013, com 414.548 registros de pacientes com a doença, os mineiros não vivem um quadro epidêmico de tamanha proporção. A soma destes 102 dias de 2016 já representa 76,9% de todos os casos daquele ano, considerado o detentor do maior maior índice de contaminação pela doença nos últimos cinco anos. Em 2015, a soma foi de 196.136 pessoas infectadas com dengue, o que representa 61,4% dos números parciais deste ano.
A faixa etária com maior número de contaminados pela doença é de 20 a 34 anos: de acordo com os dados da SES, são 96.360 pacientes, cerca de 30% do total. Mas são as pessoas acima de 80 anos que menos resistem. Das 3.262 contaminadas, 1% do total, 13 morreram (0,3%). No caso dos idosos entre 65 e 79 anos foram 17.108 contaminações e 11 óbitos.
Em 2016 já foram analisadas 882 amostras para detecção do vírus dengue, das quais 342 tiveram resultados detectáveis, o que representa positividade de 38,77%. Dessas amostras, 339 identificaram o sorotipo DENV-1 e três amostras detectáveis indicaram DENV-2, no município de Uberaba.
A dengue é uma doença febril aguda, causada pelos vírus DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4, transmitida pela picada do Aedes aegypti. Em janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou uma vacina contra os vírus, mas ainda não há campanha na rede pública. O Aedes aegypti é também vetor das febres chikungunya e zika.
Este ano, de acordo com o balanço da SES, foram confirmados 18 registros de febre Chikungunya no estado, com uma suspeita de morte. Do total, oito casos são considerados importados e os outros 10, com confirmação laboratorial, são de infecções ocorridas em cidades mineiras, sendo nove em Santa Luzia, e uma em Contagem, ambas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O paciente de Contagem morreu e as causas estão sendo apuradas.
Já os casos de zika vírus em Minas somam 1.592 confirmações, este ano. Desses, 13 foram confirmados em laboratório, sendo cinco na capital, dois em Curvelo e um em Cataguases, Coronel Fabriciano, Uberaba, Arcos, Teófilo Otoni e Virgem da Lapa. Por critério clínico-epidemiológico, nos municípios com comprovada circulação do vírus, já são 1.579 registros. Do total de casos notificados em 2015, confirmaram-se laboratorialmente apenas três casos de zika: em BH, Coronel Fabriciano e Sete Lagoas.
Até ontem, a Secretaria de Saúde de Minas havia confirmado que 168 gestantes apresentam doença aguda, contaminadas pelo vírus zika. Foram notificados ainda 80 casos de monitoramento da microcefalia no estado. Um diagnóstico confirmado se refere a um aborto espontâneo associado à infecção pelo zika, em Sete Lagoas, na Região Central. A outra confirmação de microcefalia tem por base exames de imagem que sugerem infecção congênita, de uma mulher de Montes Claros, no Norte mineiro, porém, sem associação com vírus.
No Brasil, até sábado, haviam sido confirmados 1.113 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Ao todo, foram notificados 7.015 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 2.066 foram descartados. Outros 3.836 estão em fase de investigação. As informações foram divulgada ontem pelo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.
Desde 2013, com 414.548 registros de pacientes com a doença, os mineiros não vivem um quadro epidêmico de tamanha proporção. A soma destes 102 dias de 2016 já representa 76,9% de todos os casos daquele ano, considerado o detentor do maior maior índice de contaminação pela doença nos últimos cinco anos. Em 2015, a soma foi de 196.136 pessoas infectadas com dengue, o que representa 61,4% dos números parciais deste ano.
A faixa etária com maior número de contaminados pela doença é de 20 a 34 anos: de acordo com os dados da SES, são 96.360 pacientes, cerca de 30% do total. Mas são as pessoas acima de 80 anos que menos resistem. Das 3.262 contaminadas, 1% do total, 13 morreram (0,3%). No caso dos idosos entre 65 e 79 anos foram 17.108 contaminações e 11 óbitos.
Em 2016 já foram analisadas 882 amostras para detecção do vírus dengue, das quais 342 tiveram resultados detectáveis, o que representa positividade de 38,77%. Dessas amostras, 339 identificaram o sorotipo DENV-1 e três amostras detectáveis indicaram DENV-2, no município de Uberaba.
A dengue é uma doença febril aguda, causada pelos vírus DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4, transmitida pela picada do Aedes aegypti. Em janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou uma vacina contra os vírus, mas ainda não há campanha na rede pública. O Aedes aegypti é também vetor das febres chikungunya e zika.
Este ano, de acordo com o balanço da SES, foram confirmados 18 registros de febre Chikungunya no estado, com uma suspeita de morte. Do total, oito casos são considerados importados e os outros 10, com confirmação laboratorial, são de infecções ocorridas em cidades mineiras, sendo nove em Santa Luzia, e uma em Contagem, ambas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O paciente de Contagem morreu e as causas estão sendo apuradas.
Já os casos de zika vírus em Minas somam 1.592 confirmações, este ano. Desses, 13 foram confirmados em laboratório, sendo cinco na capital, dois em Curvelo e um em Cataguases, Coronel Fabriciano, Uberaba, Arcos, Teófilo Otoni e Virgem da Lapa. Por critério clínico-epidemiológico, nos municípios com comprovada circulação do vírus, já são 1.579 registros. Do total de casos notificados em 2015, confirmaram-se laboratorialmente apenas três casos de zika: em BH, Coronel Fabriciano e Sete Lagoas.
Até ontem, a Secretaria de Saúde de Minas havia confirmado que 168 gestantes apresentam doença aguda, contaminadas pelo vírus zika. Foram notificados ainda 80 casos de monitoramento da microcefalia no estado. Um diagnóstico confirmado se refere a um aborto espontâneo associado à infecção pelo zika, em Sete Lagoas, na Região Central. A outra confirmação de microcefalia tem por base exames de imagem que sugerem infecção congênita, de uma mulher de Montes Claros, no Norte mineiro, porém, sem associação com vírus.
No Brasil, até sábado, haviam sido confirmados 1.113 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Ao todo, foram notificados 7.015 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 2.066 foram descartados. Outros 3.836 estão em fase de investigação. As informações foram divulgada ontem pelo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.