A circulação dos vírus da gripe H1N1 e dos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti exige cuidados especiais com as crianças nesta época do ano. Sem vacinas ou medicamentos contra a dengue, a prevenção passa pelo combate ao vetor e pelo uso de repelentes, que no caso dos pequenos devem ser indicados pelo pediatra. Já a gripe exige que adultos permaneçam em vigilância quanto à higiene das crianças, o que inclui manter as mãos limpas e não compartilhar objetos como talheres e copos. Observar a progressão das doenças e procurar um médico aos primeiros sintomas é outra medida importante, diante de quadros infecciosos podem ter evolução rápida.
A presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Mineira de Pediatria, Andrea Lucchesi de Carvalho, afirma que os pais devem saber diferenciar uma gripe de um resfriado. “No resfriado comum há nariz escorrendo, um pouco de tosse, febre e sintomas do trato respiratório superior. Já a gripe tem sintoma mais sistêmico, com dores no corpo e febre alta”, diz ela, que lembra que Belo Horizonte não enfrenta uma epidemia de gripe H1N1. Quanto à dengue, ela orienta sobre os sinais de desidratação, como urina diminuída, que devem ser observados pelos adultos e podem significar agravamento da doença. “A recomendação é de que procurem um médico aos primeiros sintomas, como febre e manchas vermelhas, pois a hidratação correta é vital para resolução do caso”, comenta a médica. Ela lembra que a atenção deve ser sempre redobrada nos casos de pacientes infantis com outras doenças, como anemia falciforme ou imunodeficiência.
Entre os hábitos que devem ser alterados no momento em que circulam vírus de inverno, a médica destaca os cuidados ao espirrar, protegendo boca e nariz com a parte interna do cotovelo, o uso de lenços descartáveis, a limpeza constante das mãos com água e sabão e a permanência das crianças em locais com ventilação natural. “Criança leva a mão à boca o tempo todo e, por isso, os cuidados têm que ser redobrados”, lembra. Em caso de gripe, procurar um médico nas primeiras 48 horas, caso haja sintomas como falta de ar e cansaço, pode garantir um tratamento mais adequado. “Quanto mais cedo se inicia a medicação, melhor”, orienta Andrea Lucchesi.
A corrida às clínicas particulares para garantir a vacina quadrivalente, no entanto, é avaliada como desnecessária pela médica neste momento. “A proteção contra a influenza A é idêntica na vacina trivalente, que será oferecida na rede pública a partir de 25 de abril a crianças entre 6 meses e 5 anos, que são consideradas prioridade. Grávidas também devem tomar, para resguardar o bebê até os 6 meses de vida”, afirma.
Já a proteção contra a dengue em crianças passa pela aplicação de repelentes e requer cuidados. De modo geral, o uso de repelentes deve ser evitado nas crianças menores de 2 anos, explica a médica Maria de Fátima Ruiz, professora da Faculdade Ipemed de Ciências Médicas. “Dos 6 meses aos 2 anos, o produto deve ser usado apenas em situações especiais, com orientação e acompanhamento médico.” Entre os repelentes recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ela destaca a Icaridina (KB3023), em concentração de 25%, para crianças a partir de 2 anos; o DEET, em concentração de até 10%, que pode ser usado em crianças de 2 a 12 anos, mas não deve ser aplicado mais que três vezes ao dia; e o IR (3535), que pode ser usado em crianças acima de 6 meses e é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O uso exagerado, no entanto, pode causar intoxicação nas crianças.
A presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Mineira de Pediatria, Andrea Lucchesi de Carvalho, afirma que os pais devem saber diferenciar uma gripe de um resfriado. “No resfriado comum há nariz escorrendo, um pouco de tosse, febre e sintomas do trato respiratório superior. Já a gripe tem sintoma mais sistêmico, com dores no corpo e febre alta”, diz ela, que lembra que Belo Horizonte não enfrenta uma epidemia de gripe H1N1. Quanto à dengue, ela orienta sobre os sinais de desidratação, como urina diminuída, que devem ser observados pelos adultos e podem significar agravamento da doença. “A recomendação é de que procurem um médico aos primeiros sintomas, como febre e manchas vermelhas, pois a hidratação correta é vital para resolução do caso”, comenta a médica. Ela lembra que a atenção deve ser sempre redobrada nos casos de pacientes infantis com outras doenças, como anemia falciforme ou imunodeficiência.
Entre os hábitos que devem ser alterados no momento em que circulam vírus de inverno, a médica destaca os cuidados ao espirrar, protegendo boca e nariz com a parte interna do cotovelo, o uso de lenços descartáveis, a limpeza constante das mãos com água e sabão e a permanência das crianças em locais com ventilação natural. “Criança leva a mão à boca o tempo todo e, por isso, os cuidados têm que ser redobrados”, lembra. Em caso de gripe, procurar um médico nas primeiras 48 horas, caso haja sintomas como falta de ar e cansaço, pode garantir um tratamento mais adequado. “Quanto mais cedo se inicia a medicação, melhor”, orienta Andrea Lucchesi.
A corrida às clínicas particulares para garantir a vacina quadrivalente, no entanto, é avaliada como desnecessária pela médica neste momento. “A proteção contra a influenza A é idêntica na vacina trivalente, que será oferecida na rede pública a partir de 25 de abril a crianças entre 6 meses e 5 anos, que são consideradas prioridade. Grávidas também devem tomar, para resguardar o bebê até os 6 meses de vida”, afirma.
Já a proteção contra a dengue em crianças passa pela aplicação de repelentes e requer cuidados. De modo geral, o uso de repelentes deve ser evitado nas crianças menores de 2 anos, explica a médica Maria de Fátima Ruiz, professora da Faculdade Ipemed de Ciências Médicas. “Dos 6 meses aos 2 anos, o produto deve ser usado apenas em situações especiais, com orientação e acompanhamento médico.” Entre os repelentes recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ela destaca a Icaridina (KB3023), em concentração de 25%, para crianças a partir de 2 anos; o DEET, em concentração de até 10%, que pode ser usado em crianças de 2 a 12 anos, mas não deve ser aplicado mais que três vezes ao dia; e o IR (3535), que pode ser usado em crianças acima de 6 meses e é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O uso exagerado, no entanto, pode causar intoxicação nas crianças.