Os professores municipais de Belo Horizonte decidiram decretar greve a partir de segunda-feira. A categoria cobra reajuste salarial, unificação de carreira da educação infantil, entre outros. Os servidores municipais se reuniram em assembleia na Praça da Estação, no Centro, e depois saíram em passeata até a porta da Prefeitura de Belo Horizonte. O trânsito ficou lento na região.
A paralisação dos professores municipais terá início em 18 deste mês. A categoria afirma que já apresentou as propostas para a prefeitura, mas não foi chamada para discutir a situação. “Queremos um salário digno. A prefeitura não cumpre a lei federal nacional do piso da educação.
Além do reajuste salarial, os professores cobram a unificação da carreira da educação infantil, sete horas de planejamento para os educadores, e questionam dois projetos de lei que estão tramitando na Câmara Municipal de Belo Horizonte. “Um deles quer tirar o índice para quem se aposentar sem paridade. O projeto quer tirar o índice do INSS e criar um novo. O outro quer criar uma empresa para fazer a gestão administrativas das escolas e das Umeis”, comentou Rocha.
Em outra reunião, outros servidores municipais se encontraram na praça. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), uma pauta com reivindicações foi montada e será entregue para o governo. Uma nova assembleia foi marcada para discutir a situação.
As assembleias começaram 9h. Por volta das 11h30, os servidores saíram em passeata pelo Centro da cidade. O trânsito ficou lento na Avenida dos Andradas, na Avenida Amazonas e Rua Tupinambás. A Polícia Militar (PM) e agentes da BHTrans acompanharam o protesto, que aconteceu de forma pacífica.
O em.com.br entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação e aguarda um posicionamento sobre o caso. .