As investigações, encerradas em 1990, concluíram que Osvaldo estava na companhia do cunhado Manoel Batista Mendes e de João Simões dos Reis, o Tozinha, no momento do assassinato de Gerônimo.
De acordo com a Polícia Civil, o delegado Rodrigo Bossi, responsável pela ação policial que levou à prisão do suspeito, explicou que os três indiciados foram pronunciados em 1993 e o inquérito foi desmembrado em 2004, quando João foi condenado a 13 anos de prisão. O homem já estava preso desde 2003 e teve a liberdade condicional concedida em 2010. Bossi também explicou que diversos mandados de prisão foram expedidos antes que a polícia localizasse Osvaldo. Ele e Manoel ainda aguardam julgamento.
A prisão de Osvaldo foi decretada pela Justiça somente em fevereiro deste ano e, desde então, a Polícia Civil vem trabalhando para a localização do suspeito, que foi encontrado em 12 de abril em Ilhabela (SP).
O crime
O assassinato de Gerônimo Alves Martins aconteceu por volta das 23h de 5 de setembro de 1989, quando o trio invadiu a casa onde a vítima morava. De acordo com a Polícia Civil, após uma discussão, João atirou com uma cartucheira no peito de Gerônimo. O laudo da perícia apontou que foram produzidas oito lesões que causaram a morte da vítima por hemorragia interna.
Ainda segundo a polícia, a motivação do crime seria um desentendimento entre a vítima e João Simões dos Reis, sendo que Gerônimo era agredido constantemente pelo investigado e, por isso, chamava a polícia. Além disso, João suspeitava que a vítima teria furtado um revólver que pertencia a Manoel, o que levou o trio a matar Gerônimo..