Um muro de 16 metros formado por rejeitos de minério da Barragem de Fundão, que se rompeu em novembro do ano passado em Mariana, na Região Central de Minas, se formou junto à parede da barragem da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, também conhecida como Candonga, que pode se romper por causa da pressão.
Por determinação do Ibama, o material já está sendo retirado pela Mineradora Samarco, dona da barragem que se rompeu. O período de estiagem contribui para o serviço, segundo o instituto. Ainda de acordo com o Ibama, se não fosse a usina o estrago provocado pela lama seria muito maior abaixo da barragem da hidrelétrica, onde ficou retida grande parte do material sólido. Depois da hidrelétrica, o estrago ocorreu apenas na calha do rio. Antes, a lama invadiu as margens e há necessidade de reflorestamento da mata ciliar.
O Ibama havia solicitado à Samarco um levantamento do impacto nos afluentes do Rio Doce, atingido pela lama da Barragem de Fundão.