A organização não governamental Transparência Capixaba, que atua no Espírito Santo, questionou o sigilo sobre o resultado de pesquisas feitas pelo navio da Marinha Vital de Oliveira, no fim do ano passado, no litoral do estado. Por meio de sondagens, o navio investiga o impacto dos rejeitos provenientes do rompimento da Barragem do Fundão no ecossistema marinho. As análises tomaram como parâmetros temperatura, salinidade, organismos presentes na água e sedimentos do fundo.
Em nota, a Marinha informou que não lhe cabe divulgar as informações, uma vez que repassou aos órgãos ambientas, como o Ibama, os dados coletados. Caberia, assim, a esses órgãos apresentar parecer técnico conclusivo. Durante a primeira fase de trabalhos foram coletadas mais de 390 amostras de água e sedimentos em 21 estações. Na segunda fase, os pesquisadores realizaram coletas em três novos pontos, totalizando 24 locais de coleta.