O protesto do Movimento Sem Terra (MST) em frente à Samarco na manhã e começo da tarde deste sábado teve registro de confusão entre manifestantes e a Polícia Militar. De acordo com o coordenador estadual do MST, Sílvio Neto, o grupo foi "duramente reprimido" ao chegar na sede da empresa. O objetivo do protesto, segundo ele, era "lembrar os 171 dias de impunidade e desrespeito aos atingidos pelo crime cometido pela empresa".
Houve registro de uso de balas de borracha e de bomba de gás lacrimogêneo por parte dos militares, segundo os manifestantes. Na versão da PM, eles derrubaram cavaletes colocados previamente para fazer a segurança do local. De acordo com o coordenador do MST, os objetos foram derrubados durante a confusão.
"Chegamos e fomos recebidos violentamente pela tropa de choque. Os ataques começaram antes mesmo dos cavaletes caírem". Ainda de acordo com o manifestante, alguns colegas ficaram feridos pelos estilhaços e precisaram ser atendidos por médicos que acompanham o grupo. "Essa é uma ação orquestrada em defesa dessa empresa", avalia Sílvio.
O rompimento da Barragem do Fundão, na tarde de 5 de novembro, arrasou o distrito de Bento Rodrigues, onde moravam seis das 18 vítimas da tragédia. A avalanche de lama também destruiu parte de Barra Longa e causou vários prejuízos nas cidades ao longo do curso do Rio Doce até o estado do Espírito Santo. (Com informações de Alessandra Alves)
Houve registro de uso de balas de borracha e de bomba de gás lacrimogêneo por parte dos militares, segundo os manifestantes. Na versão da PM, eles derrubaram cavaletes colocados previamente para fazer a segurança do local. De acordo com o coordenador do MST, os objetos foram derrubados durante a confusão.
"Chegamos e fomos recebidos violentamente pela tropa de choque. Os ataques começaram antes mesmo dos cavaletes caírem". Ainda de acordo com o manifestante, alguns colegas ficaram feridos pelos estilhaços e precisaram ser atendidos por médicos que acompanham o grupo. "Essa é uma ação orquestrada em defesa dessa empresa", avalia Sílvio.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o 52º Batalhão da Polícia Militar (BPM) explicou que a resposta policial ocorreu depois de os militares terem negociado com o grupo o estabelecimento de uma área limite para a realização do ato. “Como os manifestantes tentaram invadir a sede da Samarco e começaram a avançar sobre os militares, jogando pedras e outros objetos, a polícia fez uso de força moderada, prevista pela legislação, para conter essa violência”, afirmou o auxiliar da assessoria de comunicação do batalhão, cabo Davison Augusto Felino.
Ele explica, no entanto, que ao contrário do que foi dito pelos manifestantes, não houve uso de balas de borracha, apenas de munição química (gás lacrimogêneo). E que, logo após a resposta policial, houve a dispersão do grupo, que seguiu de ônibus em direção à cidade de Catas Altas (Região Central de Minas). A Samarco não comentou o assunto e apenas informou que não houve danos à empresa.
Ele explica, no entanto, que ao contrário do que foi dito pelos manifestantes, não houve uso de balas de borracha, apenas de munição química (gás lacrimogêneo). E que, logo após a resposta policial, houve a dispersão do grupo, que seguiu de ônibus em direção à cidade de Catas Altas (Região Central de Minas). A Samarco não comentou o assunto e apenas informou que não houve danos à empresa.
O ato contou com cerca de 500 participantes e faz parte de um movimento intitulado Marcha pela Democracia, organizado pela Frente Brasil Popular e que se posiciona contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A programação inclui ainda marchas em Santa Bárbara (domingo), Sabará (segunda-feira) e Belo Horizonte (terça-feira).
O rompimento da Barragem do Fundão, na tarde de 5 de novembro, arrasou o distrito de Bento Rodrigues, onde moravam seis das 18 vítimas da tragédia. A avalanche de lama também destruiu parte de Barra Longa e causou vários prejuízos nas cidades ao longo do curso do Rio Doce até o estado do Espírito Santo. (Com informações de Alessandra Alves)