A infectologista Tânia Marcial explica que toda vacina pode ter algum tipo de reação, mas garante que a vacina da gripe é considerada segura. Entre as reações mais comuns, ela destaca dor no local. Já a gripe pós-vacina, relatada por alguns pacientes, segundo ela, é erroneamente relacionada à dose. "A vacina leva duas semanas para fazer efeito e nesse período pode acontecer da pessoa ficar gripada, mas as pessoas confundem e acham que é efeito", pondera. Complicações mais sérias como a Síndrome de Guillain Barré, segundo a médica, também podem ocorrer, mas são raras e provocadas por qualquer outra vacina.
Ainda de acordo com a médica, idosos com problemas respiratórios precisam tomar a dose contra a gripe.
A vacina é produzida segundo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), com base nos vírus que estão circulando em cada hemisfério em um dado momento. Em Minas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), o vírus predominante é o H1N1, que já tem 53 casos confirmados e 12 óbitos. Nos grupos prioritários para a vacina, estão indivíduos com 60 anos ou mais de idade; crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores de saúde; povos indígenas e pessoas com doenças crônicas como diabetes, asma, bronquite, por exemplo, e outras condições clínicas especiais, como pessoas transplantadas.